Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2015

O CONTORNO CEGO DO AMANTE

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Joseph Wright of Derby – “The Corinthian Maid”, 1782

 

 

Separar das trevas o dia pela feitura da luz terá sido a primeira obra do Criador. Luz primordialmente entendida como marcha atinada de corpúsculos, depois como onda veloz, hoje sabida como procissão de «nadas» que ondulam energia pura e nula massa: os fotões.

 

 

Para deleite do ver a existência de luz é condição. Seja diurna ou noturna a parte do dia, o iluminado é protetor; o negrume inspira temores pelo perigo que pode esconder. Nas paisagens visuais é assim e são as que privilegiamos. Outras há para afinados sentidos como o cheiro, o tato, o ouvido e o sabor. Percorrendo trilho avulso com olhos vendados, que paisagem reteria o olfato das silvas, canas, morangueiros silvestres, violetas, dentes-de-leão ou funcho? Um a um comporiam o desenho olfativo do lugar, ou reteríamos soma confusa sem as parcelas nomear? Quem diz visão, diz paisagens tácteis, gustativas ou sonoras. Num bosque - jamais entendi porque abundam no mundo e por cá se resumem a bouças, matas e matagais - palpados os caules, as folhas, o chão, a que detalhes resumiríamos a descrição? Exemplo é o contorno cego do amante dormido prestes a desembocar na guerra apenas munido de lança e do seu cão. E como o conseguiu a enamorada filha do oleiro de Corinto? _ Por via das faíscas intensas e das brasas aos pulos na fornalha ardente do seu pai.

 

 

A Exposição Universal de Paris em 1900 - megaevento para comemorar a mudança do século - foi provavelmente(…)

 

 

Nota - Texto integral aqui

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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Sexta-feira, 7 de Fevereiro de 2014

E FEZ-SE LUZ!

 

 

Jeffrey K. Bedrick,“Moonlight Menagerie”

 

Separar das trevas o dia pela feitura da luz terá sido a primeira obra do Criador. Luz primordialmente entendida como marcha atinada de corpúsculos, depois como onda veloz, hoje sabida como procissão de «nadas» que ondulam energia pura sem que de matéria precisem – os fotões.

 

O deleite visual requer existência de luz. Diurna ou noturna a fração do dia, o que é iluminado protege, o negrume inspira temores pelo perigo que pode esconder. Nas paisagens visuais é assim e por isso as privilegiamos. Outras há para o cheiro, o tato, o ouvido e o sabor. Percorrendo trilho avulso com olhos vendados, o que reteríamos da paisagem olfativa das silvas, cedros, morangueiros silvestres, violetas, dentes-de-leão ou funcho? Um a um comporiam o desenho olfativo do lugar, ou, sem as partes identificarmos, seria confusa a soma? Num bosque – jamais entendi porque os há pelo mundo e por cá se resumem a bouças, matas e matagais – palpados os caules, as folhas, o chão, a que detalhes resumiríamos a descrição?

 

 

A Exposição Universal de Paris em 1900 foi megaevento para comemorar a mudança do século - provavelmente o derradeiro sonho iluminista de um mundo ordenado e controlado. Teve símbolo na sumptuosa luz que a Torre Eiffel inaugurou. Haja luz! E o mundo não mais foi o mesmo.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 09:07
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
Olá Tudo bem?Faço votos JS
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