Domingo, 27 de Outubro de 2013

COIMBRA, 12 DE OUTUBRO - INÍCIO DA ROMARIA DA SAUDADE

 

 

 

 

 

Deambular por becos esquecidos, redescobri-los nas suas peculiaridades modestas, no comércio ora humilde, ora elegante, nos pináculos das igrejas furando o céu.

 

 

No 35 da Ferreira Borges, o Café Restaurante Nicola. Para mim, lugar de paragem obrigatória por acolher os meus pais, mais tarde só a mãe, mais o seu grupo de amigos. Reunidas mesas, assentos colados, marcadas as onze horas, era a conversa, a partilha dos quotidianos particulares, o refletir sobre a realidade portuguesa. O Sr. Raul, tive o gosto de o rever na hora matutina a que arribei, deu novas do grupo há muitos anos servido por ele. Rematámos as memórias com o envio de um beijinho para a minha mãe. Dele não foi formalidade social, mas ternura genuína. Despedimo-nos até um dia futuro.

 

 

 

 

 

 

Nas ruas do sábado pejado de sol, na Visconde da Luz, na antiga Praça Velha e agora Praça do Comércio, animação cultural, mostra de frutos e tradições outonais, coleção de espantalhos a encherem o olho de quem passava ou se detinha. A Baixa Coimbrã mais viva e sedutora.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:49
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Quarta-feira, 29 de Maio de 2013

LÁGRIMAS, MONDEGO E SILÊNCIOS

 

Aguarela de Júlio Rodrigues

 

Rematámos a noite na Quinta das Lágrimas. Antes, os nossos passos estalaram o cascalho do parque rente ao Mondego pródigo em vetustas tílias e carvalhos. Os papiros antecipavam a subtil corrida das águas serenas. Como nós. Tu debruçado sobre o rio, eu aproximando-me de mansinho. Ontem, ou anos atrás? Deliberadamente confundo tempos e momentos de afetos encastoados. Como joias de família que aguardam num cofre a luz e a pele.

 

Na conversa, evitámos a avareza. Mas houve silêncios desejados e alegremente consentidos. No velhinho e vazio largo das «Ciências», lembrámos itinerários - as descidas das ruas torcidas com empedrado gasto em que a chuva mais depressa fazia deslizar os pés do que o corpo. O sol poente avivava as cores do casario amontoado até ao céu, entrecortado pela alegria do arvoredo da Sereia. E foi falador o silêncio que tu e eu respeitámos, receando quebrar a magia, precária como todas.

 

Consertáramos pernoita na Quinta das Lágrimas. A fartura regada do jantar exigiu cafeína e palavras e caminhada pelas ruas escusas que tricanas e bandos de capas negras em idos calcorrearam. Dizem e acredito no fado de Coimbra como loa à beleza e à eterna crença no amor. Na entrada do palacete da Quinta, a Dona Inês e D. Pedro em obras do Pinto-Coelho detiveram-nos. (...)

 

Nota: texto integral no “Escrever é Triste”.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:49
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Domingo, 13 de Novembro de 2011

ADEUS, COIMBRA! ATÉ UM DIA

 

 

 

 

 

A despedida dum tempo lindo, dói. Ficam imagens actuais da cidade que mal amei. A "Lacrima" conta melhor.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

                                       Despedida das 'meninas Brojo'

publicado por Maria Brojo às 07:20
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