Deambular por becos esquecidos, redescobri-los nas suas peculiaridades modestas, no comércio ora humilde, ora elegante, nos pináculos das igrejas furando o céu.
No 35 da Ferreira Borges, o Café Restaurante Nicola. Para mim, lugar de paragem obrigatória por acolher os meus pais, mais tarde só a mãe, mais o seu grupo de amigos. Reunidas mesas, assentos colados, marcadas as onze horas, era a conversa, a partilha dos quotidianos particulares, o refletir sobre a realidade portuguesa. O Sr. Raul, tive o gosto de o rever na hora matutina a que arribei, deu novas do grupo há muitos anos servido por ele. Rematámos as memórias com o envio de um beijinho para a minha mãe. Dele não foi formalidade social, mas ternura genuína. Despedimo-nos até um dia futuro.
Nas ruas do sábado pejado de sol, na Visconde da Luz, na antiga Praça Velha e agora Praça do Comércio, animação cultural, mostra de frutos e tradições outonais, coleção de espantalhos a encherem o olho de quem passava ou se detinha. A Baixa Coimbrã mais viva e sedutora.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros