Volosov Vladimir
No precário _ ainda bem, ainda mal! - estágio de silly woman, por via dos comentários, leituras, diálogos e e-mails, tenho aprendido mais do que o pensado.
Alertada pelo caríssimo Zeka, fui dar com um artigo escrito sobre uma tese de doutoramento que versa poder e mulheres. Denuncia estereótipos comuns e científicos centrados na passividade feminina. Mais aparente que real como, sem pós-graduação na área, já escrevi. A identidade da mulher lembrada pela glosa/prosa da Gloria Steinem no “Memórias de Transgressão: Momentos da História da Mulher no Século XX”. Recomendava a autora: “Descasque devagar e veja. Se estiver na TPM, melhor ainda.”** Não estou, mas lembrei à mesma.
Curiosa, fui ao dicionário. Averiguei as asserções do termo woman. Li alto.
Mulher - Woman, wife
Direitos da mulher - Women’s rights
Mulher cujo marido está ausente – grass widow
Mulher de sociedade – a woman of the world
Mulher intelectual – bluestocking
Mulher solteira – single woman, spinster, maiden, maiden lady
Perspicácia instintiva da mulher – woman’wit
Daqui cliquei, clicámos, noutras e noutras significâncias. Elas e eles presentes riram, desconversaram, debitaram graças e graçolas. Ninguém abespinhado.
Antes, houvera toalhas inclinadas na duna. Brisa leve. Oceano morno. Todos mais numa de banhar do que tomar banho. No durante, elas, quiçá eles?, fizeram o que tinham a fazer.
Desmoronando grãos da duna, mais tarde sentadas num murete revestido com tijoleira antiga e passeio habitual de formigas, gravei os ditos ecologistas da Aida:
_ fosse formiga, teria morrido sufocada;
_ as formigas só atingem conchas novatas. Podemos estar à vontade.
Estivemos.
* Ana Paula Portella
** http://quecazzo.blogspot.com/2009/05/cora-semiotica_ou_ao_redor_do_buraco.html