No quadro da quase insolvência do Estado, o nosso, especialistas declaram insensatos aumentos na Função Pública. Alegam inexistente margem para aumento da despesa. Reduzi-la é prioritário para retoma de credibilidade no espaço financeiro internacional. Elevar encargos incompatível com redução da despesa estatal. Aconselhado: tendo em conta a deflação, manter estável a fatia do lobo público.
No ano que finou, foi significativo, relativamente aos anteriores, o aumento nos vencimentos dos empregados pelo Estado. Manobra eleitoral? Talvez! Porém desacompanhada de maior produtividade, como provam dados objectivos. Pau de muitos bicos, este: congelados os salários nesta fracção importante dos trabalhadores, o consumo não aumenta tal como a colecta de impostos directos: IVA e IRS, entre outros. Subtraído fluxo numa das entradas principais de renda para a governação. Mais difícil a convalescença económica do país.
Porque a maioria dos funcionários públicos é paga com pouco, convém olhar atento à vida e sobrevivência árdua que faz deles esforçados resistentes. Ganham quase nada mais do que o salário mínimo. Se este foi acrescido, porque não aumentos com valor fixo nas pagas laborais que dele se abeirem? E que todos, pobres e ricos ao serviço do comum, produzam o máximo. Viver por conta é desonesto. Rejeito. Porém, não podem ser os mais desfavorecidos, funcionários públicos ou privados, a custear despesismos ociosos em tempos de crise.
CAFÉ DA MANHÃ
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