Samuel Bak - UnderTrees Jim Warren
Teve ontem início em Varsóvia conferência sobre o sistema Terra. Catástrofes naturais, progressivamente mais frequentes e exacerbadas desde o começo do aquecimento global por altura da Revolução Industrial, recursos e contribuições pelas nações responsáveis pelos elevados índices poluentes são tema. Outras conferências aconteceram sem que efeitos visíveis modificassem a gravidade crescente dos danos infligidos ao planeta – lembrar Quioto vem a propósito.
No rescaldo dos martírios naturais que têm atingido as Filipas, o tufão Haiyan, o 25.º tufão a atingir o país neste ano, foi um dos maiores de sempre a atingir a Terra, fez 1734 mortos e afetou 4 milhões de pessoas. O ciclone Zoraida que já começou a invadir a região deverá fustigar zonas anteriormente devastadas pelo Haiyan. Previsto agravamento das inundações que comprometem a ajuda humanitária, quando número indeterminado de desaparecidos ainda são registados.
Confusão comum, minha também, respeita ao distinguir entre furacões, tufões e ciclones, termos que designam o mesmo fenómeno. Investiguei e aprendi. Os furacões possuem velocidade maior que 199km/h e, habitualmente, giram no sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no hemisfério norte. Chegam a medir de 200 a 400 km de diâmetro. Tufão é o nome dado aos ciclones no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico tendo as mesmas características de um furacão. O ciclone caracteriza-se por ser uma tempestade violenta em regiões tropicais ou sub-tropicais quando os ventos superam os 50 km por hora. Por último, o tornado é o mais forte destes fenómenos meteorológicos. Embora menor que os anteriores a velocidade dos ventos costuma atingir 490k/h por hora nas zonas temperadas do hemisfério norte alcançando um poder de destruição enorme.
Que seja profunda a análise do “Loss and damage” na situação climatérica da Terra pelos negociadores do clima reunidos na Polónia, que a consciência, responsabilidade e espírito solidário saiam incrementadas.
CAFÉ DA MANHÃ
Edgar Mendoza Mancillas
Segundo a mitologia Maia, o deus Huracan (“o de uma só perna”) era tormentoso - incumbia-se de destruir e reconstruir a natureza. Da má fama não se livrou, ficando para sempre associado a tempestades, estados de confusão na atmosfera. O vocábulo “furacão” deriva do nome desse irrequieto deus. Como ingredientes conhecidos destas tormentas naturais, há os ventos coléricos, a demência da chuva e a ocorrência cíclica. Mal é chegado Junho e até ao final de Novembro, os furacões instalam-se nas costas leste e do golfo dos Estados Unidos, no México, América Central e Caribe. Têm bom gosto.
Um furacão tem génese simples: numa região tropical com água aquecida (no mínimo 27°C), nível adequado de humidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes, começa por ser incipiente depressão tropical (turbilhão de nuvens e chuva com ventos de velocidade inferior a 61 km/h), cresce como tempestade tropical (vento de 55 a 118 km/h) e só faz jus ao nome quando a velocidade das massas de ar zangadas atingem os 119 km/h.
Não tomemos por distraído o nosso lado do oceano. (...)
Nota: a continuação do texto e das imagens aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros