Al Moore, “Esquire Girl Calendar” (1951) Al Moore, “Perfumer's Daughter” (1953)
Após a Segunda Guerra Mundial, o estilo pinup gerou nova forma de publicidade. Foi possível colocar uma jovem atraente a vender cigarros ou passagens aéreas com uma piscadela de olho e um sorriso. Parte do fascínio e apelo da modelo pinup foi a sensibilidade de Al Moore a tornar “girl next door” - as mulheres queriam imitá-la, enquanto os homens aspiravam a «maluquices» com ela e poderem levá-la sem receio a casa da mãe. “Artistas Pinup” como George Petty e Alberto Vargas tinham como modelos mulheres glamourosas e sedutoras, quase deusas inatingíveis. Quando em 1946, Al Moore substitui Vargas na revista masculina “Esquire”, as suas pinup mais realistas foram tiro certeiro nas atenções gerais.
O caminho de Moore enquanto artista plástico não foi convencional. Crescido em Illinois, frequentou a Universidade de Northwestern, a Academia de Arte de Chicago e o Instituto de Artes antes de se mudar para Nova Iorque. Durante uma temporada na década de 1930, jogou futebol nos Chicago Bears. Quem poderia prever que o “boy next door” americano seria lembrado até hoje?
Antes da Segunda Guerra Mundial, Moore ilustrou várias campanhas publicitárias com a finalidade de ajudar o esforço de guerra. Após a guerra, Moore focou-se na arte pinup e a “Esquire” foi rápida em notá-lo. O estilo/assinatura de Moore - sorriso tímido e encoberto o suficiente - foram um sucesso. Acabara de criar a "Garota Esquire". Passou a ilustrar calendários, enquanto trabalhava para a revista. As pinup de Moore eram divertidas, marotas e, de imediato, foram combustível para fantasias masculinas. Nos calendários mensais da “Esquire, apresentava sempre uma modelo nova, captando a sexualidade nascente do tempo. Os seus trabalhos foram e são objeto de interesse pelos colecionadores.
CAFÉ DA MANHÃ
George Petty
Polícias com objectivos mínimos a cumprir. Condição sine qua non para progredirem na carreira e aumentar em parcos euros o líquido mensal sustento da família. Esquecidos objectivos principais: garantir a segurança dos cidadãos e prevenir contravenções. Como medi-los? Antes disso: mensuráveis de outro modo que não pelas estatísticas anuais de criminalidade e índices satisfatórios da população?
Defendem alguns que repressão e multas, de per si, dissuadem infractores. Por tal, itens obrigatoriamente constantes dos parâmetros de avaliação. Onde fica, sendo o caso, a confiança anónima nos agentes fardadados e de rua sendo tidos por carteiristas legais? Industriada criancinha, no banco detrás do condutor, para acreditar na bondade/ajuda da polícia, como explicar que o pai ou a mãe foram multados, sem mais, ao estacionarem e afastados escassos metros da viatura que agente lobrigava há muito? Evidente a caça à multa, à obediência ao sistema de rentabilidade por objectivos internos. Polícia incumpridor dos mínimos obrigatórios com apitadela e gesto demolia, sem mais, a intenção óbvia do condutor.
Fossemos disciplinados e respeitadores, anjos desasados, sociedade utópica, nem sopros, nem multas, nem penas fariam sentido. Mas não. A pedagogia do 'pregaste-a, paga' é hipótese. A autoridade do 'não', pedagogia outra. Iguais na eficácia da prevenção? Nem um pouco! O povo sabe que vinagre não apanha moscas e tem resposta ‘desenrascada’ para contornar a prevaricação.
“Ou contribuis para encher cofres, ou tens vida num oito”, é alternativa desonesta. A polícia não é mais uma empresa entre outras _ cabe-lhe educar e manter seguros os cidadãos.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros