Terça-feira, 2 de Setembro de 2014

DEBORAH KERR - ELIZABETH CURTIS, KAREN HOLMES E SHEILAH

 

Deborah Kerr                                                            Burt Lancaster, “From Here To Eternity” - Illustration  by Ed Valigursky

 

Deborah Jane Kerr-Trimmer foi uma atriz britânica nascida a 30 de Setembro de 1921 na Escócia. Com maneiras e sotaque britânicos viria a desempenhar uma série de papéis em que representava honoráveis, dignas, refinadas e reservadas senhoras inglesas. Contudo, sempre que foi possível a Deborah, procurou libertar-se da imagem reservada que Hollywood exibia. No filme de aventuras, “As Minas de Salomão” - filme de ação orientado para o público masculino - impressionou audiências pela sensualidade e pela fragilidade emocional.

 

Baseado no conto de H. Rider Haggard (1885), o mais popular romance de aventuras da era vitoriana que Eça de Queirós traduziria, "As Minas do Rei Salomão" é um ótimo filme de aventuras. Esse conto foi o primeiro de uma série escrita por Haggard sobre o personagem e, sem dúvida, foi a maior inspiração para George Lucas e Steven Spielberg realizarem a série Indiana Jones. Realizado pelos diretores Compton Bennett e Andrew Marton em 1950, o filme inicia e termina com a fantástica batida de tambores e belíssimas paisagens do continente africano. Deslumbrante a fotografia, magníficos efeitos especiais e ótimas atuações de Deborah Kerr e Stewart Granger.

 

Síntese – “Em 1897, a inglesa Elizabeth Curtis (Deborah Kerr) está decidida a encontrar o marido, Henry, desaparecido há vários anos na África. A sua única pista é a cópia de um mapa supostamente mostrando a localização de uma mina de diamantes, a legendária fonte da riqueza do Rei Salomão. Só um homem pode ajudá-la: Allan Quartermain, caçador e guia de safaris. Entretanto, como a mulher morrera anos antes, está disposto a largar África para que o filho estude em Inglaterra. Quartermain, Elizabeth e John Goode, irmão dela, partem finalmente numa expedição, a fim de tentarem localizar o explorador desaparecido. Os perigos, ao longo do caminho, são os mais variados como o encontro com tribos hostis ou estouros de rebanhos de zebras e elefantes. Elizabeth apaixona-se por Quartermain, embora permaneça firme na disposição de encontrar o marido.”

 

 

 

Deborah é Karen no drama “Até à Eternidade” (From Here to Eternity) realizado por Fred Zinenemann em1953. Filme centralizado nas ações militares e nos conflitos entre militares num campo do exército americano no Havai nas vésperas do ataque japonês a Pearl Harbor. Disse Deborah _ “Estudei a voz durante três meses para corrigir o sotaque britânico. Alterei a cor do meu cabelo para loiro. Sabia que podia revelar o meu lado sexy se tivesse de o fazer. Tive. Apenas assim tornaria convincente Karen Holmes, a esposa negligente e adúltera do capitão Dana, que se envolve num affair escaldante com o sargento Milton Warden (Burt Lencaster)".

 

O American Film Institute reconheceu o caráter icónico da cena do beijo entre Deborah e Burt Lancaster nas ondas de uma praia do Havai. Colocou a película na lista dos "Cem mais românticos filmes" de todos os tempos. Na corrida aos óscares, venceu nas categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Frank Sinatra), melhor atriz coadjuvante (Donna Reed), melhor edição, melhor fotografia a preto e branco, melhor banda sonora, melhor guião e melhor som. Foi ainda indicado nas categorias de melhor atriz (Deborah Kerr) e melhor ator (Burt Lancaster e Montgomery Cliff).

 

 

 

Beloved Infidel é memorável drama romântico de 1959 dirigido por Henry King cujo tema verídico conta os últimos anos de vida do escritor F. Scott Fitzgerald. O guião foi baseado nas memórias de Sheilah Graham e de Gerold Frank publicadas em livros. A película começa em 1936 e relata a chegada a Nova Iorque da jornalista britânica Sheilah (Deborah Kerr) especializada em colunas e artigos sobre celebridades. Inicia atividade na revista Mirror, depois, em Hollywood. Numa festa do amigo e ator Carter, Sheilah conhece o escritor Fitzgerald (Gregory Peck). Apaixonam-se. Casamento impossível por Scott ainda estar ligado à esposa Zelda, internada numa instituição para doentes mentais. Os custos do hospital e dos estudos do filho obrigaram Scott a parar de escrever e viver em Hollywood. Tenta a carreira de guionista. O atávico alcoolismo trava-o. Mais fica por dizer – um clássico cujo visionamento aconselho.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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