Por ser uma só a raça dos homens e dos deuses, deixem que vos traga os primeiros versos da 7ª Ode Olímpica de Píndaro. Passaram mais de 2.500 anos e é a mesma a águia que rasga os céus. Marco Valério Marcial, romano da grande Hispânia, à águia que levava nas suas asas o deus dos deuses, perguntou: “Diz-me quem transportas tu, ó rainha das aves?” A nós, diria eu! O povo rubro que, em festa, enche as ruas de Portugal.
VII Ode Olímpica
Como alguém que, com a mão opulenta,
ergue a taça, onde espuma o rocio da vinha
e a oferece a seu genro,
brindando em nome da sua casa pela dele,
– taça que é de ouro maciço e o mais requintado
dos seus tesouros — para honrar o banquete~
e a nova aliança, e causar emulação
entre os amigos presentes
por tão bem logrados esponsais,
assim eu, mandando aos atletas vitoriosos
este líquido néctar, dom das Musas,
doce fruto do espírito,
dou alegria aos vencedores de Delfos e Olímpia.
Felizes aqueles a quem cerca a fama gloriosa!
Nota – Artigo de Manuel S. Fonseca aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros