Daniel Green – Woodmantel Kirk Richards Jim Warren – Hitchcock
Qual a razão da inexistência de exames nacionais para aceder ao cargo de ministro?
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Eric Zener Peter O'Toole - Shanin Gholizadeh Joan Fontaine - Bradshaw Crandell
Não seja lúgubre o começo desta semana, merece chamada de atenção o completado meio século de existência do Bairro Alto. A má fama de outrora, para sempre associada ao bairro, esqueceu ter sido ali que empresas de impressão de jornais com nomeada estavam instaladas, bem como nomes de frequentadores que da nossa história coletiva fazem parte substantiva. Anteriormente, vergonha dos habitantes se era necessário divulgar onde moravam. Hoje e com orgulho, lugar onde estilitas, artistas plásticos, designers, sediam moradas e afazeres. Mais jovens do que antanho, os que pela noite por lá extravasam vida alegre aumentando o fascínio do Bairro Alto também para estrangeiro ver e sentir.
Porque os tempos sempre foram e são madrastos no que concerne aos anos concedidos de permanência neste mundo, a tragédia do desaparecimento de cinco estudantes universitários engolidos por onda imponente na praia do Meco. Após buscas minuciosas, continuam sem dar à costa os jovens corpos. Assim desbaratadas vidas, lutos nas famílias e amigos logo numa data que exalta afetos e dificultará por longos anos o recobro dos espíritos afetados.
Também a contabilizar o desaparecimento do extraordinário ator irlandês Peter O’ Toole recordado pelo talento cinéfilo, pelo protagonismo no filme Lawrence da Arábia (1962), realizado por David Lean, pela versatilidade, pelos olhos azuis. Nomeado oito vezes para os Óscares. Nunca ganhou. Só em 2003 acabou por levar para casa o cobiçado troféu, quando a Academia lhe conferiu um Óscar honorário pela sua longa carreira. Já na grande-idade, 81 anos, a morte arrebanhou-o.
A atriz britânico-americana Joan Fontaine, a única atriz dos filmes de Alfred Hitchcock vencedora de um Óscar pelo seu desempenho em "Suspeita", morreu aos 96 anos. Dela é contado: “Fontaine mantinha uma relação de rivalidade com a irmã e atriz Olivia de Havilland ("E o Vento Levou"), da qual arrebatou o Óscar de melhor atriz em 1942. Nunca se deram bem. Lutaram por papéis em Hollywood e protagonizaram desentendimentos famosos. Havilland, que tem 97 anos, vive em Paris. Fontaine começou a ser famosa em 1937 com o papel junto a Fred Astaire em "Descobrindo o Amor", mas foi Hitchcock quem lhe conferiu o estrelato em "Rebecca, A Mulher Inesquecível" onde contracenava com Laurence Olivier. Desde então, os papéis de mulher com o coração partido foram-lhe atribuídos e levaram-na a uma nova indicação ao Óscar por "De Amor Também se Morre". Fontaine foi também protagonista na adaptação de Orson Welles do clássico "Jane Eyre", de Charlotte Brontë. A atriz, com estrela na calçada da fama de Hollywood, será também lembrada por filmes como "September Affair", "Ivanhoé, O Vingador do Rei" e "Carta de Uma Desconhecida".”
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Ontem, partiu Antoni Tàpies. Escultor e pintor catalão é “considerado um dos maiores representantes europeus da arte abstracta do pós-guerra”. Tinha 88 anos. Em Barcelona, a Fundação Tàpies surpreende também pela concepção na mostra das obras do autor. O sentir inicial pode ser de estranheza. Todavia, à medida dos passos visitantes, o idear artístico de Tàpies impõe-se e tudo faz sentido.
Ouvi hoje que se nos clássicos (recordo Charles Dickens) era certa uma ideia por página, no publicado agora, uma por livro é uso. Por outro lado, as descrições de Dickens envolvem uma realidade que, dois séculos após, preservam a essência das vidas actuais: desigualdade social, o haver é poder, a ganância como objectivo. Volver aos clássicos e ler uma página por dia nem sabe o bem que lhe fazia!
Truffaut, completaria ontem oitenta anos, “é sinónimo de inocência, de rebeldia, de liberdade, de cultura francesa, e claro, é sinónimo de cinema. Mas Truffaut era um realizador bastante diversificado, pelo que nos seus filmes podemos encontrar um pouco de Chaplin, de Renoir e de Hitchcock. Passou por vários géneros como film noir americano em “Disparem Sobre o Pianista” (1960) e ficção científica em “Grau de Destruição” (1966). “Jules e Jim” (1961), “A Noiva estava de Luto” (1967), “O Menino Selvagem” (1970), “O Último Metro” (1980) e “Finalmente, Domingo!” (1983) (o seu último filme) são ainda algumas das suas melhores obras e de enorme referência para o cinema francês.” De todos, prefiro “Jules e Jim”.
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