Para quem gosta de Arte Sacra, a temporária do Museu de Arte Antiga é mimo raro. “Cuerpos de Dolor – A Imagem do Sagrado na Escultura Espanhola” está patente até 25 de Março e é excelentemente guiada. Difícil destacar as que mais me tocaram. Num esforçado exercício de memória, a Virgem das Dores de José de Mora, a sensualidade de Santa Maria Egipcíaca de Luis Salvador Carmona, o Santo Antão de Benito da Silveira, o São Francisco cujo autor não recordo – deste, tive a agradável surpresa de possuir um das muitas cópias realizadas no século XVIII que na casa da Beira Alta recolhe o silêncio de hoje.
Porque adiar visita significa as mais das vezes não a fazer, este domingo cinza pede mais beleza que a sumida pelo Sol avarento.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros