Jan Bollaert - Nostalgic Seduction Jan Bollaert – Tantfiori
O mesmo é dito dalguns homens. Todavia, expressão maioritariamente aplicada ao género feminino. De mim, o mesmo foi/é dito.
Jamais entendi o significado do adjetivo. Pessoas que o vulgo considera equilibradas? Normais(?) e, por isso, conotadas com banalidade vezes demais infeliz? Emprego estável, acompanhados(as) por parceiros(as) «sacramentados»? Objetivos definidos e perenes na matriz pessoal? Na ausência de companhia quotidiana, assente no sexo e/ou no afeto, estão por «resolver»? Ou, nesta condição, se em paz com o íntimo o sentimento é bovino ou expoente de conquista interior?
_ Não sei, não gosto da ambiguidade do termo, da passividade implícita, não aceito rotular o espírito de cada um.
Gentes «resolvidas», curiosas, idealistas e batalhadoras não existem. Humanidade implica evolução. Crescer. Mudar. Ser outro no mesmo à medida das experiências trazidas pelo girar terrestre. Aprendizagem contínua. Filtrar acontecidos e aprender. Sem que se «resolva», mas abra janelas ao advir.
Pessoa aliciada pela corda bamba do tempo é, necessariamente, instável? Cata-vento orientado para o lado donde vêm os empurrões atmosféricos? E mesmo que a mudança de opinião ou prioridades ocorra, foi, obrigatoriamente, soprada por vento ou anjo mau?
Creio no acreditar da mudança como necessidade. Antes por «resolver» que rotineira irracional. Desminto quem me classifica «resolvida». Evitarei ser tão pouco enquanto sopro exalar dos pulmões.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros