John Falter, autor que não foi possível identificar
Papa novo, Deus proteja os católicos, não é preciso – o vigente respira saúde. Fumo branco subindo do Vaticano adiado por anos longos ou não, que o último suspiro pode ser exalado em qualquer altura. Dissessem o mesmo os portugueses sobre o futuro Presidente da Assembleia da República. Galgando dois meses, fumo, desta, alaranjado, saiu por chaminé virtual e outras hertzianas. Como comunicação que remonta a índios feitos cinza misturada com solo e água e mais o que a terra dá, foi conhecida candidatura de Fernando Nobre ao segundo cargo da nação. O Sr. Apartidário que se declarava vacinado contra vírus e bactérias dos partidos aceitou encimar lista do PSD por Lisboa. Do rol à cadeira vaga na Assembleia desmantelada, vai um pulo. Quem sabe se o Dr. Nobre culminou fartura de viagens por esse mundo além para auxílio a desvalidos de alma e corpo e decidiu acudir aos de cá? Nobre atitude seria, não acontecesse jamais do mesmo se haver lembrado, estetoscópio ao pescoço e vestido com bata de branco tão branco como o fumo devia ter sido. Nobre foi a candidatura a Presidente da República enquanto acto de cidadania.
Meses atrás, o Doutor médico decidiu reconhecer em si competências para sarar feridas de que Portugal padece. A pretensão de ocupar o cargo de regulador-mor foi para muitos brisa de Primavera num Outono pardo, bem diferente da marcelista sepultada há ror de anos em cova funda e campa rasa.
Línguas que não tenho por viperinas e talvez sejam dão por certas as candidaturas nobres manipuladas por doutor de seu nome Mário e apelido Soares. Como objectivo deste, irritar outro doutor, Cavaco, desta feita. Assim sendo, que sorte de estrutura alicerça Fernando Nobre? Autónoma e coerente não é, ainda que seja dita a coerência atitude de quem não possui inspiração.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros