Ari Roussimoff, pintor e cineasta
A ‘Grande Alface’ anoitecida. Vívida para alguns que da luz natural finda esperam o melhor (cinquenta, não mais). Vinte anos de polícia científico – um "CSI, Crime Scene Investigation" do melhor. “Esoterismo em Pessoa e Maçonaria”, o mote. José Manuel Anes locutor e interlocutor. A acrescentar doutoramento em “Antropologia das Religiões.” Nos primórdios do currículo, licenciado em Química. Como, e sinto-me elevada pela coincidência, esta rabiscadora menor. Caminhos distintos. Notáveis, os dele. Apaixonados os de ambos. Anónimos os meus.
Antes, houvera repasto como cumpre em tertúlia digna do nome. Uma sopa ‘abensonhada’ por sílabas, couve e feijão. Depois, a escolha entre prato de substância e filetes de ocasião. Da sobremesa não soube nem quis saber – o relento acolheu vício satisfeito entre a dos Estados Unidos e a Avenida de Roma. No entremeio, falados cães Serra da Estrela que dois hectares e meio acolhem em Palmela. A provocação foi minha: “Se não vieram do canil que sei, desconfio da pureza dos genes. Às tantas, tem psicopatas canídeos pelo múltiplo cruzamento dos genes como soe a quem ignora amor aos bichos e persegue lucro.” Que não, que eram fiáveis, conquanto não tivessem B.I.. Calei e entrei.
“Para negar Deus é preciso percorrer o caminho de Satã” ou, do Pessoa, o “Caminho da Serpente.” Jorge de Sena dele faria escrito: coleção de evocações esotéricas. Hino à liberdade e à lucidez. Na irregularidade do caminho pessoano, a afinidade à Maçonaria, (...)
Nota: publicado na íntegra aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros