Joseph Wright of Derby – “The Corinthian Maid”, 1782
Separar das trevas o dia pela feitura da luz terá sido a primeira obra do Criador. Luz primordialmente entendida como marcha atinada de corpúsculos, depois como onda veloz, hoje sabida como procissão de «nadas» que ondulam energia pura e nula massa: os fotões.
Para deleite do ver a existência de luz é condição. Seja diurna ou noturna a parte do dia, o iluminado é protetor; o negrume inspira temores pelo perigo que pode esconder. Nas paisagens visuais é assim e são as que privilegiamos. Outras há para afinados sentidos como o cheiro, o tato, o ouvido e o sabor. Percorrendo trilho avulso com olhos vendados, que paisagem reteria o olfato das silvas, canas, morangueiros silvestres, violetas, dentes-de-leão ou funcho? Um a um comporiam o desenho olfativo do lugar, ou reteríamos soma confusa sem as parcelas nomear? Quem diz visão, diz paisagens tácteis, gustativas ou sonoras. Num bosque - jamais entendi porque abundam no mundo e por cá se resumem a bouças, matas e matagais - palpados os caules, as folhas, o chão, a que detalhes resumiríamos a descrição? Exemplo é o contorno cego do amante dormido prestes a desembocar na guerra apenas munido de lança e do seu cão. E como o conseguiu a enamorada filha do oleiro de Corinto? _ Por via das faíscas intensas e das brasas aos pulos na fornalha ardente do seu pai.
A Exposição Universal de Paris em 1900 - megaevento para comemorar a mudança do século - foi provavelmente(…)
CAFÉ DA MANHÃ
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