Quarta-feira, 2 de Maio de 2012

O ELEFANTE (IN)VISÍVEL

Pintor vietnamita Nguyen Dinh

 

Vergonha imperdoável e nossa. Peculiar legislação que legitima transformar o “Dia do Trabalhador” num dia de consumo exacerbado. «Hiper Superes» abertos num dia de memórias e regozijo apelaram ao pior dos cidadãos escravizados pela miséria nacional. Que não sejam piegas, que aguentem a opressão, que esperem até 2018 ou até ao ‘Dia de S. Nunca’ a bem do país enquanto ladrões eleitos (ou não) e encartados vivem como nababos a troco de bolso cheio e poder. Vendilhões do templo que já não é país mas coisa outra – colónia problemática da Europa.

 

O elefante invisível foi a besta económica que ontem subjugou tantos. Pela guerrilha, arrebatados bifes, o preciso e seu contrário. Quantas rendas ao banco ficarão por pagar a troco do «enche vilanagem»?

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Com o pintor japonês cujos trabalhos tenho imperdoavelmente esquecido, lembro a obra icónica e internacionalmente conhecida, “A Grande Onda de Kanagawa”, criada durante a década de 1820. Outro tema/símbolo é a série “Fuji em Tempo Claro”.

 

publicado por Maria Brojo às 10:41
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