Novo 'banner' do "Escrever é Triste" por Sofia Areal
A ciência conjuga-se de muito perto com a arte. Ocasião para lembrar conselho de Salvador Dali aos candidatos a pintores, igualmente oportuno para jovens cientistas: _ “Não temam a perfeição. Nunca lá irão chegar.”
Apetece desmentir o mestre em presença do novo banner que encima o “Escrever é Triste” pela mão feliz da Sofia Areal. Apetece escutar os lugares plásticos desta pintora. Em alternativa, pensar o futuro de modo contínuo e gratuito num carrocel de amanhãs ignotos a partir de tempos idos. Traços verticais ou horizontais e círculos como vocabulário novo da Sofia Areal que a ciência/arte agradece. Nos vermelhos e azuis puros recebidos da banda do visível da luz solar, nos amarelos, o encontro dos ícones atrás mencionados com flores que não parecem sê-lo mas são. Neles, a personalidade observadora da artista, a crítica social e política que cada um subentende. Da Sofia Areal, o retorno sob a forma de alegria da mão que o traço e a paleta conquistam.
Sofia Areal
Mas há o negro, o glutão das radiações nos traços lineares do banner. E o Sol rodeado de vermelho, mais «frio» do que o amarelo. De novo, a pintura da Sofia Areal respeita a ciência. Num daqueles amanhãs ignotos, o Sol irá arrefecer progressivamente até anular a entropia terrestre obtida do astro majestade. A cor vermelha será, então, a solar. Processo continuado na diminuição do tamanho do corpo celeste até ao branco cor, soma de todas. No banner, o resumo subjetivo do escrito.
Sofia Areal
Além da pintura e do desenho, Sofia Areal desenvolve investigação plástica nas áreas da ilustração, design gráfico e cenografia. (...)
Nota 1: continuação do texto aqui.
Nota 2: imprescindível fruir do site da artista para mais ver e saber.
Porque os génios são humanos, excelente trabalho da RTP2.
CAFÉ DA MANHÃ
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