Scott Listfield, Halmagean
E vão três! Este é o número de planetas identificados, fora do Sistema Solar, propícios a acolherem vida tal como a entendemos. O interesse maior, além da descoberta científica per si, é situarem-se em não raras ‘zonas orbitais habitáveis’ – regiões próximas de uma estrela com temperaturas adequadas para existir água líquida. Na Terra, ocupa a vasta maioria da sua área: cerca de setenta e um por cento. Sem ela, é sabido, não sobreviveriam espécies vegetais e animais e o nosso planeta mais não seria que massa compacta, poeirenta à superfície tomando para comparação a Lua.
Com a descoberta rejubilam os cientistas ao preverem aproximar-se o momento de ser lobrigado planeta parecido com a Terra. O último, divulgado anteontem e sujeito a estudo pelos investigadores da NASA, orbita 290 dias no sistema em redor duma estrela pequena, fria, mas similar ao nosso bendito Sol.
Se em Maio, o Centro Francês de Investigação Científica anunciou a habitabilidade de um dos planetas que roda em torno da estrela-anã Gliese 581, três meses depois, Agosto, astrónomos helvéticos confirmaram a existência de um outro ‘exoplaneta’ - “planeta fora do Sistema Solar” - também em zona orbital habitável e de seu nome HD 85512b.
A sonda Kepler, desde 2009, cumpre a missão de procurar ‘planetas-irmãos’ deste que habitamos. Que a humanidade, num gigante salto de conhecimento da ciência e da técnica, engendre recursos para observar em detalhe e percorrer os 600 anos-luz que separam o «novo» Kepler 22-b da Terra. Sendo habitado, talvez constitua exemplo para energúmenos aqui nativos que, por incúria e/ou maldade, destroem o nosso planeta e prove aos terrenos não serem no Universo nem únicos nem maiorais.
CAFÉ DA MANHÃ
Sugestão da querida Amiga Dobra.
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