Nikolai Ge, pintura religiosa inserida no Academicismo, The Museum of Russian Art, Kiev, Ukraine
Cada português é putativo herdeiro do Rei Salomão. Sábio e justo. Dele emana a lei que em exclusivo o rege, milhas acima de qualquer lei (da treta) nacional. Concidadão que se preze acumula com a anterior a convicção dos fins justificarem os meios, cumprido esteja o quesito do prioritário interesse individual e seja difuso o prejuízo comum. Atitude perfeitamente compatível com o público apedrejamento do oportunismo alheio. Mal seja lembrado que a cada um cobre farrusco telhado de vidro, logo voz se alevantará: _ “Olha pra ele!.. Mete o nariz na tua vida que bem precisas de ver quem te entra em casa quando tu sais, ó palerma!” E, arrebentando assim um gajo, de duas, uma: ou os tem num corpo à altura deles e parte para um diálogo de pés e mãos, ou os enfezados atributos, vontade e corpo, anulam o rabo entre as pernas e dão “às de Vila-Diogo”.
Depois, há aquela ideiazinha, de não irmos muito além dumas patifariazitas sem importância, e que, uma vez exposta a careca, tudo se resolve com um “desculpe lá qualquer coisinha, não foi por mal,” et cetera e tal. E desculpamos porque hoje, ele, amanhã, nós, e um perdãozito oportuno aumenta (...)
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros