Quinta-feira, 24 de Outubro de 2013

MATERNIDADE TARDIA

 

 

Almada Negreiros                                                                   Klimt - Le Tre Età Della Donna

 

Prioridade à carreira, falta de trabalho e de condições económicas neste país/esquife, viver muitas experiências, et cetera - vários os motivos que levam as mulheres a adiar cada vez mais a maternidade. Quais as consequências desta decisão? O que pensamos nós, portuguesas?

 

Desejo de ser mãe versus carreira

A decisão de ser mãe vai muito além do aparentado numa visão imediatista. Quando se tem uma profissão da qual se gosta, como abdicar dela para ser mãe? Como estabelecer o equilíbrio entre a exigência crescente da atividade laboral e familiar?

 

Barrigas de aluguer - "Um problema polìtico"

Autoridades ligadas ao Serviço Público de Saúde declaram que a legalização das barrigas de aluguer «é um problema pouco médico e mais político». Até ao presente, a ordem dos médicos não prevê admitir esses tratamentos.

 

Pagar para engravidar

Entre 2 mil e 3 mil euros é o valor necessário para se iniciarem tratamentos de infertilidade no sector privado.

 

Quero um bebé mas não agora

O adiamento da maternidade dos 30 para os 40 anos é cada vez mais comum. A gravidez torna-se de risco, mas não necessariamente complicada. A ciência deu ajuda e hoje, muitas mulheres até aos quarenta e poucos anos ostentam, orgulhosas, a proeminência de sua gravidez. Bebés saudáveis esperam a hora de nascer e concretizam sonho dos pais. Espera as crianças muito desejadas, meio envolvente de amor e tranquilidade. Nem sempre garante de futuro sorridente.

 

Mulheres não podem esperar pelos 35 anos para engravidar

Foi, há par de anos, o alerta do presidente do conselho de administração da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, relativamente à baixa de natalidade que se tem assistido nos últimos anos. O problema, entretanto, agravou-se.

 

Adiar a gravidez

A idade dos pais e condições económicas, por hora desgraçadamente limitadas, os cuidados médicos e correlacionados que o Sistema Nacional de Saúde não garante satisfatoriamente, são importantes na hora de decidir uma gravidez. Preocupações relevantes no crescer da família.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

- O primeiro vídeo trata em detalhe a obra de Klimt - Le Tre Età Della Donna.

- O segundo vídeo, em linguagem acessível, explica causas da infertlidade e os vários tratamentos disponíveis.

 

publicado por Maria Brojo às 05:39
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Domingo, 5 de Maio de 2013

PARA TODAS AS MÃES

 

Klimt, Robert M Baumbach

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:08
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Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012

‘INTERMEZZO’

Jack Vettriano, Klimt

 

Pijama de cetim preto enfiado ao pular da cama. Camisolão por cima. Meias de lã e sabrinas. Estremunhada, abriu o frigorífico. Encheu com leite o copo. Atestou de água e «café das velhas» a máquina. Ligou-a. O chá verde esperava. Ouviu o noticiário da hora certa. Soube do essencial ocorrido, desde a véspera, no mundo enquanto dormia. Retirou da tomada o carregador do telefone - ligá-lo-ia após as trivialidades seguintes ao acordar. Antes, gozaria a solidão de quem madruga quando outros dormem ou se afadigam nas abluções, no vestir, em pegar na pasta, nas chaves do automóvel ou na corrida para o transporte público. Não ela. Manhã por conta até às onze.

 

Confortável, premiu o «on» do computador. Eliminou o inútil do correio, leu o restante. Intermezzo para reforço de cafeína pingada pela ‘nespresso’. Chávena quente na mão, deslizou na leitura enquanto bebericava líquido e espuma. Quase tudo desinteressante a legitimar o «elimine» até ao inesperado. Recostou-se na cadeira e repetiu a leitura não tivesse entendido à primeira. Mas tinha. Releu. Azul em branco, desabafo d’alguém que estimava, lhe merecia admiração, não via há ror de tempo – dois, três anos ou mais que o voltear da Terra é enguia que escapa das mãos.

 

Houvera encontro no lançamento do livro, dois outros profissionais: o segundo deslizaria para intimidade ligeira e circunstancial, o terceiro obediente à formalidade prevista na ocasião. Evitava lembrar o último: desrespeitara diplomacia competente ao sentir-se traída pelo que meia hora antes fora combinado, a sós, com o mandante da empresa. Saíra a meio da reunião. Demitira-se nesse mesmo dia, sufocada pelo sentimento de falsa fé quando a lealdade fora linear da parte dela. Com os dias esquecera o sucedido até à leitura do e-mail. Mentiroso esquecimento, concluiu. E soube que gravara na memória todos os detalhes dos encontros, da malvada reunião, que, agora, sorria, feliz, harmónica com o lido no inesperado e-mail.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:52
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