_ Manda vir um bitoque, cervejolas, sandochas e caracóis.
_ Manda vir uma moção de censura só pra ver no que dá.
_ Manda aí confundir a populaça com duas numa _ eleições legislativas e autárquicas num dia só.
O pessoal mais idoso, o distraído e o arrebanhado cai numa de duas: põem cruzes a esmo ou onde der arranjo local. Sendo idênticos os «logos» nos boletins de voto, a putativa barateza é, afinal, logro.
Fosse sexo, e duas ou mais numa soa bem. Após, os parceiros dormem como justos no regaço de Morfeu e no dia seguinte estão prontos para outra(s). Hormonas revoltas, depois aquietadas, para mais tarde ferverem assim elas e o momento (a)prestem condições.
A esquerda toda (qual?) rejeita. A direita (qual?) manda vir o «nem sim, nem sopa». Poupar uns cobres é relevante quando os bolsos continuam rotos e não existem cerzideiras à altura do remendo. Ido o passajar das peúgas no fio que esgaça. Esburacou? Manda para os orgânicos! As retrosarias de antanho não resistem a tanto lixo. Nem o país empanturrado de desperdícios.
Manda vir duas em duas! Quem esturra a paciência por dois actos eleitorais próximos, não vota porque é indiferente. Porque não quer saber. Porque mandar vir tempos de antena consecutivos pode transmutar gente bovina habituada a roncar e a ronçaria frente ao panorâmico comprado a crédito.