Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

CHUVA E GALOCHAS

Joerg Warda

 

Amuar somente porque o cinza do céu descarrega vapor de água condensado em chuva é não saber fruir de tudo o que é bom e trazem os dias. Alguns ficam melancólicos, a outros apetece dançar à chuva, particularmente se o trabalho e os amores correm sãos e felizes porque a chuva não tira o encanto duma vida ou dum lugar - antes os envolve em bruma e lhes acresce mistério, havendo humor e galochas fiáveis para caminhar nas poças de água, quais regatos tropicais. Como sempre, é a fantasia a comandar sonhos felizes.

 

Ter pensar otimista sob guarda-chuva em dia rezingão, sobrando tempo e vento e chuva e sem olhar em frente, apenas para os pés caminheiros, é deixar, quiçá, acontecer surpresa boa no final das passadas. Quando os gestos apenas servem rotinas, ficam desperdiçados olhares novos que às vidas dão colorido. Riqueza. Maravilha. E fica baço o olhar, desesperançado ao ignorar o nascido quotidianamente.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:03
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