Autor que não foi possível identificar, Duey
Pepinos, beringelas e tomates espanhóis, salvo seja para os últimos, contaminados com o bicho microscópico Escherichia coli (EHEC) mataram mais duma dezena de alemães; contaminaram sessenta. Nos diferentes países que ingeriram as leguminosas, 276 sofrem efeitos, alguns de graves danos renais. Málaga e Almeria produtores. Cliente principal o mercado abastecedor de Hamburgo. Alegam os espanhóis ter sido a queda de quase duzentas embalagens de pepinos no mercado de Hamburgo a razão. O «microbicharoco» teria, portanto, nacionalidade alemã. Os importadores germânicos defendem-se: _ "Era preciso que tivesse caído pelo menos um camião de pepinos, para provocar tantas infecções como as que temos registado".
À cautela, Bélgica, Áustria e República Checa proibiram os pepinos espanhóis. Outros países seguem o exemplo. Inglaterra e Suécia contabilizam doentes infectados. Por cá, nada foi registado embora Francisco George, Director Geral de Saúde, aconselhe portugueses oriundos da Alemanha" a procurarem cuidados médicos se apresentarem sintomas de gastroenterite aguda, como cólicas abdominais, diarreia com sangue, febre moderada e vómitos.” E aqueles de nós que diariamente pulam a fronteira de cá para o lado de nuestros hermanitos?
Olha a desgraça para quem não dispensa aqueles vegetais às refeições e é desatenta na origem ou dela nada é possível saber no abastecimento nos mini, super, hipermercados! Fosse portuguesa a nacionalidade do bicho e as nossas agência noticiosas denunciariam, martelariam o tema até chegar aos confins do planeta. Os espanhóis calam e não comem. Evitam estardalhaços que a respectiva economia prejudique. Uns sabidões cujo exemplo de contenção merece ser ponderado.
CAFÉ DA MANHÃ
David W. Aranson, Pat Durgin, Lisa
Estamos gordos. Maioritariamente, não atingimos ainda o estado de ‘charoleses’ como os americanos que num transporte requerem dois lugares para lhes alojar banhas. Se desprezarmos o cuidado alimentar, pais e filhos, a cada bife com batatas fritas mais ovo a cavalo, a «nanha» – massa adiposa - cobrirá os músculos até serem vaguíssima memória. A coisa crise pode ajudar, assim haja inteligência, educação privada e institucional: faltando o «carcanhol» levarão coice bebidas com bolhinhas, bolaria, carne vermelha, por hábito empanzinar nas refeições principais. Com os programas alimentares patrocinados através do Ministério da Educação, da Saúde e outras entidades responsáveis, talvez a honesta sopa de feijão com couve, cenouras e nabo regresse às mesas nacionais. Quem diz esta, diz outras tão nutritivas quanto ela. Gula diminuída - metade da dose comummente ingerida satisfaz.
A pressa, há quem pense e pratique, justifica comida de microondas, panados pré-feitos afogados em óleo nas frigideiras. O caldo de entrada nem vê-lo pela demora e trabalho de preparar os legumes. Saladas, esparregado doméstico, grelos salteados omissos por razão parecida. Todos colaborassem e o cenário mudaria - preparar uma refeição em família propicia diálogo conjunto. O peixe, que aos miúdos provoca esgar, com imaginação no cozinhado, aos poucos, é aceite pelo palato. E nem precisa de bater a guelra na banca do supermercado – muito há congelado conservando nutrientes essenciais.
A consciência, o exemplo familiar e a autoridade fabricam milagres na educação da pequenada. As escolas colaboram ao servirem refeições completas no respeito da pirâmide alimentar. Se os pais cortarem nas verbas para bolaria e chocolates e sumos e fast-food, enviarem de casa sandes e fruta, vigiarem a aquisição de senha para almoço na cantina do estabelecimento de ensino, talvez os nossos jovens não subam a rampa da obesidade e doenças associadas (diabetes e cardíacas). A par do Desporto Escolar, do praticado em família chegado o final da semana, as banhas cederão. O ganho é de todos: melhor qualidade de vida, portugueses mais saudáveis e equilibrados emocionalmente pelo aumento da auto-estima, mais altos, mais bonitos. Acompanhado por horas de sono bastantes, aposto melhorar a produtividade geral e o rendimento escolar.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros