Marraquexe, Marrocos Siem Reap, Camboja
Istambul, Turquia Hanoi, Vietname
Praga, República Checa Buenos Aires, Argentina
Cidade do Cabo, África do Sul Zermatt, Suiça
Goreme, Turquia Ubud, Indonésia
Cusco, Peru Banguecoque, Tailândia
A seleção foi feita a partir da opinião de milhares de viajantes que utilizam o portal Tripadvisor. Marraquexe ocupa o primeiro lugar. Os viajantes destacam os mercados, os palácios, as mesquitas e a histórica Medina para eleger Marraquexe como o primeiro grande destino para viajar em 2015. Em segundo lugar está Siem Reap, no Camboja, e em terceiro Istambul, na Turquia.
Desde capitais europeias a longínquos destinos asiáticos e africanos, de cidades com um enorme património histórico a locais "dominados" pela tranquilidade do mar e da paisagem, nesta galeria de imagens mostramos os destinos preferidos para 2015. Portugal não está no ranking do Tripadvisor, mas a cidade de Lisboa é uma das eleitas para as escolhas no continente Europeu.
Das imagens omiti por que demais conhecidas, Roma, Paris, Londres, Nova Iorque, Atenas, Barcelona e S. Peterburgo.
Nota - Fonte
CAFÉ DA MANHÃ
Mark Spain
Ao falar de uma cidade que julgo bem conhecer, anteponho pronome possessivo. A relação de posse - a «minha» Coimbra, Roma, Évora ou Nova Iorque - tão somente significa que amei do todo uma parte. O que nos lugares de afeto me prende é o meu modo de os ver: pessoal, subjetivo, por isso intransmissível. De igual modo, ao descrevê-los, perpassa o que deles sinto e pouco do que são.
A «minha» Londres começa para as bandas de Islington ao descer meia dúzia de degraus e apanhar o autocarro. De King’s Cross em diante, prefiro caminhada até Covent Garden que, se as horas bem tiver contado, encontro semifechado pelas nove e pouco da manhã. Por ali pauso na espera da azáfama renascida, olhando a chegada das caixeiras, as portas uma a uma abertas para infinitas saídas e entradas, os expositores que os ambulantes desembrulham e recheiam de quinquilharia ordenada. Um expresso depois, rumo a direito até à sala da National que o apetite escolha - o enleio na loja da galeria adio. O meio do dia encontra-me no cimo de Hyde Park ou descendo a Kensington para farta paragem em Knightsbridge. Petisco no Harrods, afastada a turba do almoço, e deixo Chelsea para a tarde. Aos domingos, preciso da paz de Notting Hill para o pequeno-almoço, de percorrer os cais-sul do Tamisa, deambular na Tate Modern que remato com as lambidelas do vento na travessia da Millenium Bridge.
Do «meu» Porto mais lembro o sol do que a chuva ou a morrinhada. Gosto, na Foz, do pequeno hotel de charme próximo da rotina da Agustina Bessa Luís e do bulício das lojas e das esplanadas soalheiras abrigadas por corta-ventos. E do Bule para almoçar. Nos dias de utilidade reconhecida pelo trabalho das gentes, está deserto. As madeiras sólidas, os angulados recantos para espera entretida com diálogo ou um copo, a sala sóbria, o avançado que estende além do jardim o olhar de quem come, os idos da água correndo pela parede de vidro são detalhes que degusto enquanto o palato agradece. A generosidade do pato lascado à mistura com o arroz que o refogado bronzeou, mais o serviço amavelmente eficaz e o gosto fiel da refeição nortenha, seduz-me. Na despedida bem-disposta pelo equilíbrio perfeito entre a qualidade e o emagrecimento da carteira, é renovado convite o sorriso iluminado pelo azul da chefe de sala - um metro e oitenta delgado encimado por cabelo louro e rosto lindo, mais provável numa passerelle do que em lugar de comer lembrando os hotéis turismo.
CAFÉ DA MANHÃ
Dois extremos, o homem mais pequeno do mundo e o maior encontraram-se pela primeira vez.
Zheng Feng gosta tanto de escalada que foi a trepar uma montanha que tirou as fotografias para o álbum do casamento.
O alemão Oliver Struempfl bateu o recorde de transporte de canecas de cerveja.
Um empregado de um McDonalds no Japão segura um Ikasumi, um hambúrguer de choco com tinta. Um hambúrguer negro para celebrar a noite das bruxas.
Um veado macho passeia-se em liberdade pelo parque Richmond, em Londres.
Chris Roland passeia pela Madison Avenue, em Nova Iorque com as suas tartarugas. Uma rotina diária conta o nova-iorquino.
No festival Burning Man, no deserto do Nevada, junta-se gente de todo o mundo para ouvir música e ver arte num sítio muito remoto.
Trigémeos panda nascidos na China. Trata-se da quarta vez que a inseminação artificial nos pandas gera três bebés de uma só vez. A notícia é recebida como um milagre tendo em conta a baixa taxa de reprodução dos pandas gigantes.
O pianista alemão Stefan Aaron faz música “celestial” num piano suspenso num helicóptero.
Um restaurante no oceanário de Tianjin. O ‘chef’ recomenda um peixinho.
CAFÉ DA MANHÃ
O acontecimento internacional mais importante em 2014
“Antony and Cleopatra” by Elf Fin
Cleópatra viveu mais perto da construção da grande pirâmide de Gizé ou da fundação da Pizza Hut?
A grande pirâmide de Gizé foi construída por volta de 2560 antes de Cristo enquanto que a cadeia de fast-food Pizza Hut foi fundada em 1958; a rainha egípcia Cleópatra viveu 500 anos mais próximo da fundação da cadeia de fast-food Pizza Hut.
Qual a rua mais pequena da cidade do Porto?
Com cerca de 30 metros, a rua Afonso Martins Alho é a mais pequena da cidade do Porto. A pequena artéria recebeu o nome de um dos personagens mais influentes da idade média na cidade, o famoso Alho que deu origem à expressão «fino como um alho».
Qual a origem do nome Bluetooth?
O nome da tecnologia sem fios Bluetooth baseou-se no cognome do rei dinamarquês Harald Gormsson que, supõe-se, teria um dente escurecido e por isso era conhecido por Harald Bluetooth.
Por que é que três ruas do Soho, no centro de Londres, foram evacuadas?
Em Outubro de 2007, a polícia e os bombeiros evacuaram três ruas do Soho, em Londres, depois de detetarem um fumo tóxico que os levou a emitir um alerta de ataque terrorista biológico; afinal o fumo vinha das panelas de um restaurante tailandês que preparava Nam Prik Pao, um molho picante.
Porque é que o vencedor da primeira “Volta a França" foi desclassificado na segunda edição da prova?
Maurice Garin, o ciclista que venceu a primeira edição do "Tour" em 1903, foi desclassificado na edição de 1904 por ter feito parte de uma etapa de comboio.
Quem está a recuperar a frota do pirata Capitão Morgan?
A recuperação da frota do famoso pirata galês Capitão Morgan, naufragada ao largo do Panamá, está a ser feita por investigadores da Universidade do Texas com financiamento da marca de rum Capitão Morgan.
Qual o animal nacional da Escócia?
O animal nacional da Escócia é o Unicórnio que, tal como o monstro da Lago Ness, não tem qualquer evidência de existência real.
O que ganhou Niels Bohr para além do Prémio Nobel?
Depois de vencer o prémio Nobel da Física, o dinamarquês Niels Bohr ganhou o direito de viver numa casa oferecida pela empresa cervejeira Carlsberg, mesmo ao lado da fábrica, em Copenhaga, até ao fim dos seus dias.
Onde é que os patrões gostam de ver os funcionários a dormit durante o expediente?
No Japão é socialmente aceitável dormir durante o expediente; de acordo com diversos estudos, os trabalhadores japoneses são os que dormem menos horas durante a semana de trabalho e, as sestas durante o horário laboral, são encorajadas pela entidade patronal com o objetivo de aumentar a produtividade.
Quanto custa deixar de ser norte-americano?
Renunciar à cidadania norte-americana custa 2 mil 350 dólares; em 2013, 3 mil pessoas deixaram de ser norte-americanos, o que rendeu aos cofres federais pouco mais de 7 milhões de dólares. A cantora Tina Turner foi o norte-americano mais famoso que o deixou de ser.
Qual a capital mais próxima de Lisboa?
Em linha reta, a capital mais próxima de Lisboa é Rabat, em Marrocos.
CAFÉ DA MANHÃ
Após mais uma sessão da tertúlia “Vavadiando” promovida pelo Lauro António no Vá-Vá onde foram cruzados tempos e cruzam as avenidas Estados Unidos da América com a de Roma, fui desafiada pela pintora Graça Delgado para surpresa longe dali. Vínhamos com almas cheias pela história do lugar no final dos sessenta, na década de setenta, desfiada pelo Fernando Tordo. Descemos às catacumbas do metro. Até ao Cais do Sodré, extravasámos emoções e contos, risos muitos pelo que fôramos nos tempos lembrados.
Na zona para onde a moda da atual noite lisboeta se mudou, a surpresa. Estabelecimento esconso, balcão simbólico, mochos, poucos, como assentos, luz e palco diminutos. Neste, mesa de honra onde haviam tomado lugar os protagonistas: Miguel Real, autor do prefácio, o ilustrador, Manuel San-Payo — fora colega e amigo que perdera de vista -, o editor da obra apresentada. Cristina Carvalho, ao centro. Da escritora, jamais havia lido o quer que fosse. Somente ali, tive conhecimento da sua extensa obra literária, de ser filha de Rómulo de Carvalho, Homem com o qual convivi, pedagogo da ciência cujos saberes e livros me haviam iluminado o percurso na divulgação das ciências Física e Química. Senti-me em casa também pelo lugar despojado de ribaltas ociosas. No final, dança mistura de gerações reuniu desde crianças pequenas até adultos de idade meia – a grande idade rara ali. A boa seleção de música dos anos sessenta responsável pelo bailarico. Em lançamento, “Ana de Londres”. Anteriormente, fora conto no primeiro livro de Cristina Carvalho, “Até já não é Adeus: histórias perversas”, dado à estampa em 1989 e em 1996 publicado autonomamente. Pela valia histórico-social do conto, pela admirável escrita, ganhou alforria após revisto. Decisivo o empurrão dos leitores e de críticos remontados. Encanto suplementar neste livro há curtos meses reeditado: os pretos e brancos de Manuel San-Payo (quantas vezes presenciei a execução de mais pelo mesmo artista plástico!), responsável por um dos banners de eleição deste “Escrever é Triste” trazido pela «prima» Rita Roquette de Vasconcellos comentado com excelência por outra «prima», Eugénia Vasconcellos.
É em Lisboa que decorre a ação do livro escrita com linguagem precisa e preciosa. Localização temporal: final dos anos sessenta do século passado, mais rigorosamente em julho de sessenta e nove. Tempos difíceis pelo cinzento névoa e lutos que em permanência se abatiam sobre os portugueses. A guerra colonial, o ambiente pardo e castrador que engaiolava todos, jovens em particular, a revolta por tal, a fuga de tantos. João Filipe, namorado de Ana Maria, um de muitos. Nos ideais e decadente viver em Portugal, Ana encontra força para escapar de tamanha sem graça. Abandona família e amigos. Parte de Campo de Ourique para Londres. Das aventuras, das desfeitas no antes e depois, é narradora amiga de infância de Ana. Por ela sabemos o passado no momento em que a rapariga de dezoito anos comunica aos pais o decidido (…)
Nota: texto publicado hoje no "Escrever é Triste.
CAFÉ DA MANHÃ
“O Sonho” por Henri Rousseau e auto retrato
Nota: a última exposição e mais completa de Henri Rousseau que tive o privilégio de visitar foi na Tate Modern, atravessada a Millenium Bridge num Outono de gelo. A vivacidade e os sortilégios das obras de Henri Rousseau não me permitiram arredar pé durante horas. Classificado como pós moderno e naïf, foi ridicularizado no seu tempo pela técnica e imaginário pictórico. Os génios adiantam sempre o relógio da época em que foram.
CAFÉ DA MANHÃ
Chris Peters, Gustave Courbet
Não sei quem escreveu, tão pouco se é dito popular, mas por voz amiga soube: “O Outono é a Primavera do Inverno”. Ora, implantado «calor de ananases» em cada dia nascido, garantindo os meteorologistas não haver perspectivas de nuvens que vertam o líquido que nos constitui e ao planeta em cerca de 70%, escasseia o bem maior. Em Bragança, é tempo de secura nos solos e nos ribeiros; a água potável em reserva apenas satisfaz as necessidades das 35000 pessoas afectadas durante mês e meio. Secura também nos pastos alentejanos. Dramática antevisão do que aos vivos espera daqui a décadas continuando desperdícios insanos.
Vozes se alevantam contra a entrada paga aos domingos nos museus. Por esta, estou de acordo com a decisão desde que duas horas, ou uma e meia antes do encerramento sejam, diariamente, gratuitas. Em Londres, Paris, Nova Iorque, Paris e noutros lugares o mesmo acontece desde que me lembro e não consta ter diminuído a afluência dos esfaimados por cultura ou dos curiosos. Mesmo considerando que se trata de países ricos cuja população tem nível de vida abissalmente melhor que o do nosso povo, os convénios com instituições, escolas entre elas, as horas gratuitas de visita previnem acesso a todos. Fosse substituído pelo transporte público a inundação de automóveis no regresso a casa, haveria ganho de tempo para visitar «à borla» um museu - está subentendida franja de compatibilidade nos horários. Depois, sábados e domingos também são dias para aproveitar horas da tarde em visitas graciosas, assim haja querer.
Nota: começa hoje e termina no domingo a Feira do Livro de Frankfurt – montra privilegiada para os livros escritos em português.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros