O lugar: “Alcântara Residence”. Arquitetura modelar se a reinvenção do antigo no que também a insere é objetivo. Nada de modernices, nada de cópias do já construído noutros sítios. Condomínio cuja entrada abobada e antiga foi respeitada. Lá dentro, o silêncio, os jardins tranquilos, a piscina e o ténis. O Tejo e a ponte são horizonte das habitações pensadas para devolverem às gentes que nelas fazem vida a suavidade duma Lisboa doutras eras.
Neste lugar, vive a querida amiga/irmã Maria Fernanda Rocha. Mulher profunda no sentir e no estar. O sorriso aberto acolhe almas alheias. Preciosa nos detalhes, amante de artes pictóricas cria peças com o amor nas mãos que ao novo dá forma.
Feliz quem a descobre numa sociedade vezes demais entregue ao frívolo nas relações interpessoais.
CAFÉ DA MANHÃ
Michael Shapcott, Hemera
Elsa, dirigindo-se aos italianos não conseguiu proferir o termo “sacrifícios” a que ficam doravante obrigados os concidadãos pela reforma das pensões. E quem é a mulher sensível que não escondeu lágrimas e voz entupida perante as câmaras? _ De seu nome, Elsa Fornero; como função ministra do 'Trabalho e dos Assuntos Sociais' do recente governo de Itália; no curriculum, professora universitária, depois, membro do conselho de administração de importante banco do país (mais aqui). Acusada de encenar o momento que hoje os satélites e cabos ópticos distribuem no mundo. Resultado: as bolsas europeias festejam os pacotes restritivos anunciados, os italianos engolem-nos sem digestão e começam a entender que o burlesco habitual no defunto ‘governo Berlusconi’ não fez parte do cloreto de sódio e água das lágrimas da Elsa.
No ranking europeu definido pelo Financial Times das melhores escolas que formam executivos em economia e gestão, foram promovidas duas instituições portuguesas: a “Nova” passou do septuagésimo quarto lugar do ano anterior para trigésimo nono, a “Católica” subiu para trigésimo terceiro. Encabeça a lista, pela terceira vez consecutiva, a "Haute Ecole Commercial de Paris". Honra-nos o reconhecimento de excelência das faculdades de economia e gestão, das pós-graduações que proporcionam e ficam, assim, entre as quarentas melhores europeias. Indo além, talvez num futuro por anunciar os formados que dirigem dinheiros das empresas e nacionais introduzam pensares novos e lúcidos que nos beneficiem e, por isso, promovam.
CAFÉ DA MANHÃ
Sem partidos acólitos ou carreira política antecedente, não há presidência para ninguém, dizem. Afirmam prova os 7% dos votos da candidatura de Maria de Lourdes Pintassilgo entalada por dois tubarões: Freitas do Amaral e Mário Soares. Talvez. Mas é perigoso esquecer a fadiga dos cidadãos pelos atropelos à dignidade democrática da sociedade rotulada como civil. Nódoa atribuída a candidatos apartidários e sem caminho traçado nos ‘passos perdidos’: falta de experiência política. Apetece gargalhar após insulto burgesso e tamanho às capacidades dos cidadãos. Salvé o carimbo popular no atestado de incompetência passado a demasiados espantalhos no cultivo das governações. Nem um pardal afasta(ra)m, quanto mais bandos de parasitas!
A candidatura de Fernando Nobre mostra que a anemia da vontade de intervir dos portugueses começa a diluir-se. Glóbulos vermelhos frescos e por contaminar auguram navegação livre de falsas bússolas. Desejo generalizado: vassourar as moscas que nem voar alto conseguem e apenas rasam chão poeirento. Em decadência, a decência e outros valores morais. Lote de políticos e jornalistas e gentes incluídas no ‘deixa andar’ são alvo que merecem setas expeditas. Todos ganhamos com o anúncio no Padrão dos Descobrimentos.
Meses pela frente, mais haverá para saber e decidir. Preocupação séria é o pesqueiro desaparecido ao largo de Peniche; para cima, o mar ainda não devolveu corpos que o lavraram.
Nota: a Felícia Cabrita é arrogante ou somente impressão minha?
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