Alex Levin, Arthur Sarnoff
O presidente desta coisa fedorenta, por via dos mandantes, chamada Portugal, ontem, fugiu como o diabo da cruz dos estudantes da Escola António Arroio. Concedeu-se tolerância de ponto, já li. Incoerência preferível a ficar mal nos retratos das «têvês» e dos jornais. Ninguém diria ser o mesmo homem que na cerimónia onde foi empossado no segundo mandato, exaltou os jovens centrando-os nas suas preocupações a cinco anos. À escola enviou substitutos apanhados sem cinto e com calças a escorregarem das mãos. Antigamente, a isto chamava-se cobardia; agora, talvez estratégia conveniente. Salvou-se de um desaforo, justo, aliás, mas escondeu-se em areia volúvel sob ventos juvenis. Facto tanto mais escandaloso por se tratar de uma manifestação pacata e cívica de estudantes na área artística do secundário sem, como exemplo, cantina possuírem. Como também li, não tarda, surgir no Facebook explicação que o desenrugue de outra malfeitoria.
Hoje, a novidade é outra. Inquieta-se o Sr. Cavaco: _ Porque não é maior a natalidade em Portugal? Resposta sintética: _ Pela falta de estruturas que os mandantes não superam e porque o povo é incomparavelmente mais pobre do que ele. Indo além, a progressiva desvalorização das mulheres na família que trabalham de sol a sol e das famílias deu no que deu. Se o Sr. Cavaco e seus «paquetes» retirassem as máscaras de todos os dias, nem sabem o bem que aos portugueses faziam!
Dava jeito ter mais bebés sob o ponto de vista da receita nacional? Os ricos e seus descendentes que os engendrem. O povo está exaurido.
CAFÉ DA MANHÃ
Ian Faulkner
“Cartas escritas na minha alma. A ferro e água."
“_ (...) homem casado não deveria mesmo ter sexo e não tem para mim. Respeito pelo lar alheio é devido e não de vidro, que se parte. Por ter passado por um casamento pleno de traições em que as mais graves delas nem assentam nessas banalidades das saias alheias, que as houve de todos os géneros e feitios, por estar em pleno divórcio e já feito o devido luto nunca, jamais, me envolveria com alguém com esposa e/ou família (filhos) - questão de princípios, de que não abdico.
A dor que suportei nunca a infligiria a alguém, seria um ultraje ao meu carácter.
Quando um casamento está desfeito, a separação condigna confere liberdade e não é um mero papel ainda por assinar que impede que cada um refaça a sua vida, mesmo antes da oficialização da separação. Mas, convenhamos, ninguém é feliz à custa da destruição de um lar. Ou se o é algo está errado.
Maria L., admiro a sua coragem, mas por que não abandonar um casamento que já se desfez? Para lutar pela felicidade na companhia de quem ama? Os preconceitos não fazem parte do meu reportório simbólico, mas havendo filhos as questões ainda se tornam mais graves, a meu ver. (...) Não entendam o meu comentário como moralismo apócrifo (abomino beatices), até porque estes 2 anos de redescobrimento de mim, do mundo, dos outros, me faz, hoje, relativizar tantos comportamentos dos outros, meus, tantas verdades feitas que fui construindo e que implodiram (ainda bem) no meu trabalho pessoal de regeneração interior e de processamento de informação (...)”
Ika M.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros