Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

GOOGLE DOODLES AGAIN

 

 

Não sou diferente daqueles que procuram o Google em busca de informação. Aberta a página, alguns doodles obrigam a embasbacar-me logo ali, esquecida do fim em vista. Se interativos, brinco com o «rato» e jogo prazenteiramente. Como tantas vezes. Como hoje. Fiquei a saber quem foi Frank Joseph Zamboni Jr., nascido em Eureka, Estados Unidos, precisamente a 16 de Janeiro de 1901. Inventor, concebeu um veículo que na atualidade remedeia defeitos nas pistas de patinagem. Postumamente viria a receber o prémio National Inventors Hall of Fame.

 

Mas outros doodles me encantaram e encantam. Dum já por aqui dei conta. Mais houve. Dos exemplos possíveis escolho o que homenageia Picasso.

 

 

Outro é relativo a Magritte.

 

 

A minha venerada Química neste aqui.

 

 

Espero os encantamentos que irão chegar. Bom mesmo é iniciar manhã de trabalho assim!

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:19
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Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2012

MUROS E MUSGOS

Magritte reinventado, Richard Franklyn

 

-9ºC em Carrazeda de Anciães, -6ºC na Guarda, - 4ºC em Viseu. Na Europa, a vaga de frio vinda do Norte já matou para cima de duzentas pessoas. Só na Ucrânia, mais de 110, maioritariamente sem-abrigo encontrados sob a neve. E lembro, com gosto, os «pingentes» que na Beira Alta, tempo de férias no Inverno, enfeitavam muros e musgos. Os caminhos, feitos escorregas, para a miudagem fruir. E a garota deslizava; com luvas partia o rendilhado do gelo que debruava fronteiras. Ignorava o perigo nas estradas porque dela o gozo era a região fria, o divertimento, amigos outros que os interregnos entre períodos escolares permitiam rever. Era feliz. Corria o contentamento encapuçada pelas ordens matriarcas, gargalhava ao cair, mergulhava as botas na neve que lhe fazia a graça de cair. Quando o sol arribava, luziam montes, encostas, vales e o chão próximo. O azul despontava lá em cima muito antes da neve enegrecer pelos fumos do corrupio automóvel. E quando luto entristecia a alvura, avançava serra acima à cata da impoluta. Enterrava as pernas até delas mear a altura. Subvertia o desafio das recomendações. E ria e era menina/adolescente/jovem rica do que mais importa: liberdade.  

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

«Pra» aquecer: Fernando Botero. Nasceu em Medellín / Colômbia, no ano de 1932. Pintor, desenhista e escultor de grande originalidade. Conhecido pelas figuras obesas (a sua marca) onde retrata a família, o quotidiano, a vida burguesa, a cultura popular colombiana, animais, flores e personagens históricos. Estilo inconfundível, único, conquanto em Portugal um pintor o imite com enorme distância na qualidade.

 

publicado por Maria Brojo às 11:27
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Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012

QUENTES E ASSIM ASSIM

Magritte, Ron English, autor que não foi possível identificar

 

Completou oitenta anos. Ausentes rugas, artroses, coluna dobrada, memória vazia do recente. Jovial, fino como lâmina de alho, agora, já ri, fala e continua sucesso entre a pequenada. Passou dos ‘quadradinhos’ estáticos da BD para a interacção com o cliente/alvo. Fez parte da infância de quase todos, da minha também. Lembro passeios com os pais em que, concentrada na leitura, colidia com troncos de árvores, derrubava bicicletas até o livro(?) me ser retirado das mãos antes de novos desastres. Parabéns Rato Mickey! Por ti tive os «galos» maiores de que me lembro.

 

Deslizaram vinte anos desde o primeiro anúncio dum telemóvel/ tijolo em Portugal. Num futuro próximo, confundir telemóvel com chiclete ainda vai trazer engulhos gástricos. Para já, os nossos adolescentes enviam, em média, centena de SMS diárias. Respeitando a teoria de Darwin, se a especulação chegar ao real, ainda veremos diminuir o tamanho das extremidades dos dedos humanos até igualarem os do Mickey. E, liliputianos nos dedos, olha se o resto do corpo mirra para condizer…

 

«Austeridade» foi a palavra do ano. “A Porto Editora revelou que mais de 12 mil pessoas participaram nesta eleição através da Internet. A «austeridade» seguiu-se «esperança» e, em terceiro lugar, ficou «troika». Em quarto lugar ficou «charter», uma palavra que passou a fazer parte de todas as conversas desde que o ex-futebolista Paulo Futre fez notícia com a expressão 'vai vir charters'. No quinto lugar classificou-se «fado» e, em sexto, «voluntariado». (…) Em sétimo, ficou «desemprego», em oitavo «Sushi», em nono «emigração» e, em último, «subsídio».” Pergunto-me o que faz a palavra sushi neste top ten. Será pelo aumento no custo da energia?

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:04
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Terça-feira, 8 de Novembro de 2011

FUNDILHOS E BEIÇOS DE SOLA

Magritte e autor que não foi possível identificar

 

A Deloitte apresentou conclusões dum estudo sobre o valor previsível gasto por família em cada país da Zona Euro. Dos países constantes da análise, a Irlanda encabeça o rol, Portugal ocupa o meio da tabela, acima da Alemanha e com a Holanda em último lugar. A diminuição de 8% nos gastos quando comparada com a do ano anterior discorda do pessimismo e das reais condições económicas dos portugueses. Poder-se-á afirmar continuarmos despesistas - os que podem e são menos a cada dia - não hesitando em das magras bolsas alargar os cordões ao chegar o tempo natalício. Poder-se-á argumentar serem os países latinos predominantemente católicos e a festa do aniversário de Cristo a principal no calendário do catolicismo.

 

Se até há um ano os cartões custeavam excessos que em Janeiro seriam pagos e faziam do mês primeiro o mais pindérico dos doze, hoje, já os fundilhos foram virados ao contrário em busca de alguma moeda esquecida. Metade do subsídio de Natal mal chega para atrasados em dívida, para as peúgas destinadas ao avô, quanto mais para os ténis novos que faltam ao Joãozinho, cansado dos que diariamente calça e têm beiços da «sola» à vista. Mas não! Segundo a Deloitte, parece que o Joãozinho terá os ténis cobiçados, a Carlinha nova ‘barbie’, a tia Arminda o vistoso arranjo floral em garantido plástico que enfeita a montra do «chinês» próximo e nela faz um vistaço.

 

Ora, pensava esta escrevinhadora que neste annus horribilis pontificaria na mesa o bacalhau com todos, rabanadas caseiras e pouco mais; os presentes seriam sorrisos e gestos de afecto significativos como constitui um postal escrito com a alma nas palavras, lembranças para a criançada. Conjectura por tomar como bastante a ternura e o pensar amorosamente naqueles que nos enchem o coração. Havendo fundos extra, contribuir para ajudar família ou obra carenciada. Curto e simples: um Natal como os anteriores deviam ter sido. Deviam, mas não foram e participo do mea culpa. A verdade é que os portugueses aos quais ainda não falta pão e emprego optam por gozo à fartazana, mesmo que Janeiro e seguintes sejam enxaqueca continuada.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:18
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