Mark Bryan, The Magic Trick Mark Bryan, The Dog Show
Arrotam fatias de pescada congeladas pelos nomes e nomeadas deslizantes por séculos e/ou gerações. Inexistindo o que dizer/sentir em palavras originais, a «rede» fornece sortido vário – basta «googlar» e posterior arquivo nos ‘favoritos’. De mal semelhante padeço – pela falta tempo ou vontade para mercar peixe fresco. Servem de mote quando a respiração criativa está minguada.
«Máximas» alheias debitadas ao acaso são como ondular carneiro das ondas estando o vento de feição. Nem ajeitam o surf, nem o mergulho ou lava-pés ao esconderem fundões. Por isso me divirto com debates parlamentares. Deputados podem valer menos do que tampas plásticas que, ajuntadas, compram, dizem os engajados, cadeiras de rodas, mas é incontestável inovarem tiradas galhofeiras. Têm graça na desgraça. Esgrimem desditos. Humoristas/cópias de «Gatos» e do Herman quando era vivo. Graciosamente, são pandilha de comédia que desobrigam largar a domesticidade. Na Assembleia, manhãs e tardes pejadas de graçolas servidas ao domicílio. O espectador em pijama ou pior – slips encardidos e/ou rolos na cabeça. Os comediantes são pinóquios de carne e osso enfeitados por fato e gravata. Compõem personagens credíveis. Irresistíveis para quem não desdenha o humor. Pela interpretação em palco nacional, merecedores dos ganhos. Rejeitando a malta ida ao teatro, trazem cenas a casa. Bem bom!
CAFÉ DA MANHÃ
Mark Bryan, Riccardo Benvenuti, Mandrack
Sobre a Mona Lisa e os secretos ícones de Leonardo Da Vinci, aplauso unânime, estudo e cabalas. Mitos, depois.
Interessando, o tema de hoje pode suscitar pesquisas ulteriores. A cada um, decisão. Ficam pistas no Café de Manhã.
CAFÉ DE MANHÃ
Mark Bryan
“Sul ou lugar de encontro de Psique e Eros ou os seus avatares de momentos imprevisíveis mas escritos em firmamentos debruados a luar do lado de lá do rio que se cumpre a encantar ;
rio cheio!!
grande, arquitecto capaz de impor calçada portuguesa em empreendimento destinado a exportação!
desaguar!!!
entre portos e marés
ai um dia
abriu-se ao mar o convés
e fez-se noite
entre cais e maresia
ai por fim
cumpriu a suma heresia
e fez o verbo
entre linhas, pontes, medos
ai o céu
ouviu troar nevoedos
e fez chão
entre postes e novelos
ai nunca
caiu estupendo atropelo
e fez-se já
era o tempo do começo
e de esquecer
de rios e rios a vencer
e soletrar e aprender
até a porta se abrir
até o céu desabar
até o fogo se rir
até um passo, à beira mar
e a água, enfim, desaguar”
Autor: o estimado António.
CAFÉ DA MANHÃ
Mark Bryan, Janice Northcutt
Do ‘mal’ consubstanciado num homem, Bin Laden, resta o corpo sob custódia dos Estados Unidos. Festejam os norte-americanos, pronunciam contentamento líderes mundiais. É reclamada justiça feita aos milhares de inocentes no Oriente e no Ocidente que a organização tentacular encabeçada pelo homem assassinou.
Enquanto as agências noticiosas se afadigam em divulgar tão importante feito, adiantam que o cadáver já tem o mar como esquife, é consensual não confundir as sobras do ‘mal’ com o fim do terrorismo – doravante, a previsibilidade aponta para o seu recrudescimento. Estados alerta, os cidadãos sem meios para se cuidarem. O acontecido no café de Marraquexe mostra que o polvo se desdobra em múltiplas cabeças.
Já o assassinato de um filho e três netos de Muammar Khadafi pelas forças da Nato é coisa outra - eliminar alvos militares líbios que diminuam o poder do ditador e o conduzam à demissão, sim, atacar cirurgicamente humanos sem culpa, nunca. Efeitos colaterais, dirão os mandantes; acção falhada, erro grave, digo. O propósito de mandar Khadafi para a tumba, polémica a bondade do intento, obrigava a cautelas extremas que bombardeamento não assegura.
O ‘mal’ dos muitos rostos ficou sem um. Demais com máscara de anjo circulam por aí, escondendo a podridão das asas ao dependuro.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros