Mati Klarwein – Barcelo Family(1995) Mati Klarwein – Schulte Family(1989)
Desde que o ‘pega-monstros’ chamado crise nos agarrou, menos divórcios dão entrada nos tribunais e notários. Explicações, muitas. Algumas: se o rendimento mensal de dois não chega para dividir contas, um ainda menos; processos que envolvam advogados e custas estão fora do alcance da vasta maioria das bolsas conjugais; casais/amantes cujo afeto sólido mais ordena reforçam a ligação neste tempo medíocre em benesses - preocupações bastam as bastantes e acrescer outra é como sardinha a mais na carga de quadrúpede asinino. Assim sendo, as conjugalidades vão-se arrastando, ficando, quiçá, fortalecidos elos nos casais, mais pródiga a maré da vontade de solucionar desavenças – se tem que ser, que seja o melhor possível.
Talvez finda a saison do fast food, uma sopa bem confecionada alimenta saudavelmente várias bocas e é mais barata, do fast sex, obriga a jantarinhos, copos, preservativos e rendas telefónicas, do fast life, ‘pede agora, paga depois’. Historicamente, em tempos recessivos há evolução social. Que a mais-valia da cola dos sentimentos positivos traga às famílias entendimentos novos e harmonias reais.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros