Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

AS CINCO DE EDISON

 

 

Michael Dooling - Young Edison                       Michael Dooling - Young Edison

 

Dormimos menos que o necessário. Estudos validados comprovam que vamos para a cama tarde demais. Por isso, dormimos acordados. Por isso, andamos rezingões, invejosos, maldizentes e desconfiados. Pela tensão acumulada que o curto sono não compensa, corremos o risco de encimar a lista dos povos mais chatos do planeta ou o mais perigoso na estrada. É sabido dos 83% dos acidentes fatais na estrada serem devidos ao adormecimento do condutor. Os picos da sinistralidade ocorrem na alta madrugada em que ocorre redução espontânea da vigília - o condutor perde capacidades de decisão fundamentais. Erra. E os portugueses morrem, engordam, diminuem a memória, adoecem com hipertensão, diabetes e fragilizam o sistema imunitário – consequências (in)direta das horas de repouso rapinadas.

 

O maior militante anti-sono de todos os tempos foi Thomas Edison. Inventou a lâmpada eléctrica e alterou, definitivamente, o ciclo biológico humano ao criar nova luz da noite. Em 1910, média de nove horas dormidas, hoje, sete horas e picos. Edison dormia no máximo cinco horas, talvez, quem sabe?, razão para criar o dia artificial. A Napoleão bastavam menos de seis para se dar por repousado. Einstein carecia de nove ciclos do ponteiro das horas e sobrava-lhe vigília genial para esticar o tempo, curvá-lo, brincar com ele e a matemática.

 

Faltam-nos sesta e sono nocturno. Não parecendo que a implacável economia (...) 

 

Nota - publicado na íntrega aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:12
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Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2011

A ARTE DE BRINCAR COM A CIÊNCIA

 

Autor que não foi possível identificar

 

É costumado a ciência permanecer aferrolhada nos estabelecimentos de ensino superior ou secundário. Na região de Lisboa, abrir portas e apresentar a olhares exteriores e curiosos o feito, somente uma vez por ano no Técnico ou na Faculdade de Ciência e Tecnologia sita no Monte da Caparica. Iniciativas com mérito por desmontarem o papão da dificuldade, de reduto exclusivo de superdotados, por motivarem nos jovens interesses e futuros associados à área científica. Todavia, as mostras decorrem fora dos ambientes laboratoriais principalmente por razões de segurança que convém respeitar a favor de visitados e visitantes.

 

Como excepção bem-vinda, escolas há que, sem pejo, nos dias dos chamados “Laboratórios Abertos” abrem os laboratórios e é neles que as actividades decorrem. Convidados privilegiados: alunos que cursem Humanidades, Economia e Artes que, por inerência dos curricula, estão afastados daqueles ambientes. Sem eles progrediriam mantendo estranheza e desinteresse pelas ciências experimentais, ou considerando-as passes de magia com intervenientes que em vez de mantos e cartolas vestem batas brancas.

 

Ken Costello, Michael Dooling

 

Quem organiza “Laboratórios  Abertos” e treina estudantes para, com desenvoltura, realizarem actividades experimentais e delas explicarem fundamentos, quem observa o luzir de olhos desprevenidos e as perguntas feitas maravilha-se e dá por bem empregue o esforço no antes e no durante. Perante o excelente acolhimento da iniciativa, são os jovens cientistas, dinâmicos e ambiciosos, que sugerem mais: levar ciência a Instituições de Solidariedade onde são acolhidas crianças e adolescentes, outrora desprotegidos, que nelas estudam.

 

A concretização do objectivo carece de projecto detalhado nas etapas. Frequentemente, este público-alvo desconfia de quem chega. Esbater receios é o começo, após manifesto apoio dos dirigentes e educadores que deles cuidam no dia-a-dia. Para o alcançar, nada como um convite para participarem nas actividades experimentais en su sitio: nos laboratórios das escolas oficiais. É ali que conhecem realidades inusitadas onde imperam alegria e gosto. Pedem batas e ensaiam novos fazeres, criam empatias com aqueles que, depois, às Instituições de Acolhimento transportarão ciência na mochila ou na pasta. Workshops regulares feitos por voluntários, supervisionados pelos professores, levam nova vida a vidas juvenis. Aprendem uns e outros. Da partilha, da ciência que mexe, do convívio, da solidariedade mútua, advém riqueza dividida por todos.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Havendo dúvidas nas explicações, terei gosto em fornecê-las.

  

publicado por Maria Brojo às 14:14
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