Magritte, Ron English, autor que não foi possível identificar
Completou oitenta anos. Ausentes rugas, artroses, coluna dobrada, memória vazia do recente. Jovial, fino como lâmina de alho, agora, já ri, fala e continua sucesso entre a pequenada. Passou dos ‘quadradinhos’ estáticos da BD para a interacção com o cliente/alvo. Fez parte da infância de quase todos, da minha também. Lembro passeios com os pais em que, concentrada na leitura, colidia com troncos de árvores, derrubava bicicletas até o livro(?) me ser retirado das mãos antes de novos desastres. Parabéns Rato Mickey! Por ti tive os «galos» maiores de que me lembro.
Deslizaram vinte anos desde o primeiro anúncio dum telemóvel/ tijolo em Portugal. Num futuro próximo, confundir telemóvel com chiclete ainda vai trazer engulhos gástricos. Para já, os nossos adolescentes enviam, em média, centena de SMS diárias. Respeitando a teoria de Darwin, se a especulação chegar ao real, ainda veremos diminuir o tamanho das extremidades dos dedos humanos até igualarem os do Mickey. E, liliputianos nos dedos, olha se o resto do corpo mirra para condizer…
«Austeridade» foi a palavra do ano. “A Porto Editora revelou que mais de 12 mil pessoas participaram nesta eleição através da Internet. A «austeridade» seguiu-se «esperança» e, em terceiro lugar, ficou «troika». Em quarto lugar ficou «charter», uma palavra que passou a fazer parte de todas as conversas desde que o ex-futebolista Paulo Futre fez notícia com a expressão 'vai vir charters'. No quinto lugar classificou-se «fado» e, em sexto, «voluntariado». (…) Em sétimo, ficou «desemprego», em oitavo «Sushi», em nono «emigração» e, em último, «subsídio».” Pergunto-me o que faz a palavra sushi neste top ten. Será pelo aumento no custo da energia?
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros