Jeffrey K. Bedrick,“Moonlight Menagerie”
Separar das trevas o dia pela feitura da luz terá sido a primeira obra do Criador. Luz primordialmente entendida como marcha atinada de corpúsculos, depois como onda veloz, hoje sabida como procissão de «nadas» que ondulam energia pura sem que de matéria precisem – os fotões.
O deleite visual requer existência de luz. Diurna ou noturna a fração do dia, o que é iluminado protege, o negrume inspira temores pelo perigo que pode esconder. Nas paisagens visuais é assim e por isso as privilegiamos. Outras há para o cheiro, o tato, o ouvido e o sabor. Percorrendo trilho avulso com olhos vendados, o que reteríamos da paisagem olfativa das silvas, cedros, morangueiros silvestres, violetas, dentes-de-leão ou funcho? Um a um comporiam o desenho olfativo do lugar, ou, sem as partes identificarmos, seria confusa a soma? Num bosque – jamais entendi porque os há pelo mundo e por cá se resumem a bouças, matas e matagais – palpados os caules, as folhas, o chão, a que detalhes resumiríamos a descrição?
A Exposição Universal de Paris em 1900 foi megaevento para comemorar a mudança do século - provavelmente o derradeiro sonho iluminista de um mundo ordenado e controlado. Teve símbolo na sumptuosa luz que a Torre Eiffel inaugurou. Haja luz! E o mundo não mais foi o mesmo.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros