David Ligare
Deve ser uma maçada viver sobre o Equador: 12h de dia, 12h de noite todo o bendito ano. Inexistente o frisson de sentir a luz crescer e atingir o máximo no dia do solstício de Verão - para hoje a noite mais curta dos 365 dias da rotação da Terra - e, a partir dele o inevitável diminuir até ao solstício de Inverno por volta de 21 de Dezembro que marca a noite mais longa do mesmo intervalo de tempo.
Mas é deste 21 de Junho o tratado. Com o Sol no ponto mais alto relativamente à Terra, as sombras são as menores do ano. Quem não resiste a olhar para a sua própria sombra tem desgosto. Os demais, a maioria, querem lá saber do pequeno ou extenso rasto sombrio delineado atrás no solo. Tomaram eles que legassem impressivas passadas na vida! Estas, sim, importam. De resto, este Verão começado mais promete véu de nuvens cinza tapando a luz do astro dito rei que marcas/fronteiras entre a luz mais a expetável canícula e o desenho perfeito das sombras.
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