Rogue Harlot
Esvaziar a bexiga é palavra de ordem. Os ecologistas que não sejam desatentos. Antes de um voo que se aliviem na «casinha», na casa de banho, no WC, nos sanitários conformes ao sexo e fim. O conselho chega de uma companhia de aviação japonesa que economiza peso no possível: interiores e alimentos sem descurar a qualidade. Uma companhia americana ensaiou suprimir uma azeitona em cada refeição embalada. Poupou quarenta e seis mil dólares/ano em combustível.
Fazer chichi antes de entrar num avião poupa carga. Logo, combustão menor na descolagem. Em consequência, menor emissão de dióxido de carbono para a atmosfera e valor mais baixo da concentração das MP 2,5* que a Comunidade Europeia já regulamentou. Satisfez-me a possibilidade que me permitiu contribuir de forma mui humilde para as investigações conducentes à nova legislação moralizadora dos estados europeus nesta medida ambiental.
Na “Algoteca” sita em Coimbra, são estudadas microalgas de água doce que produzem biodiesel e abundam no Mondego. A captura carece de rede fina com dois milésimos de milímetro. Visíveis ao microscópio, ao crescerem e pela multiplicação atingem número impressivo: dezenas de milhões. Então, é o arco-íris. O verde em maioria. Produzem óleos em quantidade superior a oitenta vezes o respectivo peso. Se colocadas à saída das chaminés industriais, consomem como nutriente o dióxido de carbono emitido.
Quem diria uma azeitona, chichi preventivo por passageiro aéreo e as minúsculas algas métodos/magos para um ambiente mais saudável?
*Nota: o material particulado (MP) tem duas classificações associadas a dois tamanhos de partículas e a graus distintos de risco da saúde.
- Partículas maiores do que 2.5 micrómetros de diâmetro (MP2.5)
- Partículas maiores do que 10 micrómetros de diâmetro (MP10)
Para mais saber sugiro visita ao Caderno Digit@al - linguagem científica acessível.
CAFÉ DA MANHÃ
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