O novo Museu Nacional dos Coches em Belém, da autoria do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, é composto por dois edifícios, com quatro pisos, que incluem duas salas de exposições permanentes, a sala de exposições temporárias, auditório, serviço educativo, laboratório, oficinas, zonas técnicas e administrativas.
Segundo o Diretor-geral do Património Cultural, Nuno Vassallo e Silva, a escolha do Landau do Regicídio para primeiro coche a sair do atual museu «é simbólica, pois é um dos mais importantes do acervo, e foi o último a entrar, após o regicídio, pouco antes da implantação da República», em 1910. Nele seguia a família real, quando, em Lisboa, a 01 de fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro, Príncipe D. Luís Filipe.
Ao todo, setenta coches foram transferidos por várias fases, quer do atual edifício museu nacional, no Picadeiro, quer do Paço de Vila Viçosa, no distrito de Évora, onde permanecerá também «um importante conjunto de coches e viaturas de aparato».
O atual edifício do Museu Nacional dos Coches, que celebra 110 anos de existência a 23 de maio, vai continuar aberto ao público com um núcleo dedicado à rainha D. Amélia.
Este fim de semana, festa de arromba. Abertura do novo Museu dos Coches mete charanga, arte equestre e carros clássicos. O museu abre às 10h e até às 18h (última entrada às 17h30) pode ser visitado livremente ou através de visitas acompanhadas à exposição.
CAFÉ DA MANHÃ
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Primeira pedra no chão. Onze dias passados. Avenida da Índia. Belém. Lisboa."Pavilhão de exposição em cristal e aço como testemunho da evidência do Homem no Universo". Autor: Paulo Mendes da Rocha, arquitecto brasileiro, prémio Pritzker, em 2006. Sugerido por Eduardo Souto de Moura.
A “caixa do tesouro’ tem conclusão prevista para Outubro do ano próximo. Sem interromper o eixo pedonal Ajuda-Belém, prolonga-o num passadiço com fim na Estação Fluvial. O ‘museu branco suspenso no ar’ apresentará dez metros de pé direito, parede branca suposta infinita, sala maior que relvado de futebol. Alojada a colecção de coches mais representativa no mundo: 130 viaturas, 54 das quais se encontram no actual Museu dos Coches e 32, das 76, do palácio de Vila Viçosa. No antigo museu - o mais visitado em Portugal - fica um núcleo de coches do século XVIII.
Solo projectado livre para não entupir a fruição ribeirinha. Quase cinco metros acima, aos passeantes nada impede o caminho. Preservar e engrandecer zona preciosa da 'Grande Alface' é notícia boa.
Ondas de choque se alevantam. Afirmado existir melhor destino para o custo estimado dos 31,5 milhões de euros. O movimento/petição “Salvem os Museus Nacionais dos Coches e de Arqueologia e o Monumento da Cordoaria Nacional!” fundamenta:
- projecto ocioso que impede aplicar verbas urgentes e necessárias em projectos culturais de verdadeiro interesse público;
- o novo museu “constitui um verdadeiro 'terramoto' de efeito ricochete na museologia nacional, pois implicará a obrigação de deslocar os serviços do antigo IPA (actual IGESPAR) da arqueologia subaquática, do depósito de arqueologia industrial, para a Cordoaria Nacional e, por esta via, uma eventual transferência do Museu Nacional de Arqueologia para a mesma Cordoaria, que é Monumento Nacional desde 1996.”
Requerido:
- intervenção rápida no sentido de travar o projecto em curso do novo museu dos coches, garantindo assim a manutenção, nos espaços actuais, do Museu Nacional dos Coches e do Museu Nacional de Arqueologia e a conservação da integridade física e técnica original da Cordoaria, enquanto monumento nacional de interesse internacional.
Duvido, como princípio derivado da experiência – o projecto do Centro Cultural Belém foi lição entre muitas – dos ‘profetas de mau agouro’ postados em «Restelos». Porque a concha da minha mão deixa escapar verdades, divulgo o novo e seu oposto.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros