Andamos cinzentos, apreensivos com o futuro. Desesperançados. Contamos cêntimos e a face resulta carrancuda. Quem nos vê quiçá sente o mesmo e afunda-se, connosco, na mesma desventura. Ora debicar alegria e transmiti-la não é difícil – em vez de uma mala para cada par de sapatos, arrojemos uma para todos. As normas da moda que se «fecundem», que vão para o «canário».
Transgredir é subverter e vem a jeito – economia no «vil» e no espaço. Depois, sempre podemos esvaziar armários e dar os pertences, assim inúteis, a quem sirvam. É certo, estas malas inovadoras desenharem sorrisos e perplexidades a quem caminha com o sobrolho franzido pelo vampiro oportunista chamado ‘crise’. Quem não pode afagar o volante de um Mercedes usa-o na mão dia após dia. Quantas frustações estas malas iludem? _ Muitas.
As Tela Bags são coisa outra. Utilizam materiais/desperdícios. Reaproveitam-nos e, sob a forma de mala, aguentam as excessivas cargas femininas – desde o penso-rápido, ao comprimido, ao alfinete, aos nadas/tudos que, solidárias, dispomos ao serviço próprio e alheio. Museus, Teatros e Empresas, ONGs foram os parceiros iniciais da Tela Bags. Criaram acessórios para quem aprecia design e tem activa a consciência ecológica.
Afirma a Tela Bags: _ “Os materiais que usamos como matéria-prima têm imperfeições (não podemos esquecer que este material já foi usado antes para outros fins), mas tudo o resto é da melhor qualidade. Daí que a nossa produção seja toda feita em Portugal, para assegurar o controle de qualidade em cada fase do processo. Cada peça TELA BAGS é estudada e recortada à mão, de forma a criar modelos exclusivos que permitem o melhor aproveitamento possível do grafismo e materiais originais. O que significa que cada TELA BAG é única e que cada detalhe é pensado para criar a peça mais original.”
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros