Sorayama
A partir de sete de Março, limite máximo de velocidade em auto-estradas espanholas: 110 Km.h-1. Nas localidades, a velocidade limite admitida é de 30 Km.h-1. Poupança de 15% em gasolina, de 11% em gasóleo. Com ela, Madrid subsidiará redução no preço dos transportes públicos. Economia para os cidadãos e para o país; previsível redução do número de acidentes rodoviários.
Nós, que temos mordendo calcanhares colectivos o FMI e ajudantes, pelas excessivas vítimas bem precisamos de repensar doudices nas estradas e gastos em barris da mistura negra, ouro nas sociedades de hoje. Não recuso já exceder a minha paciência rodar a cinquenta por ‘estradas de lá vem um’ por não descolarem as moradias à beira – freguesias esticadas ao longo do alcatrão num ror de milhares de metros que mais parece dele não haver fim. Piores os semáforos atentos que interpõem encarnado em percursos descampados por leve pressão no acelerador. «Uma seca» o percurso, segurança melhorada que não admite dúvida.
A carestia do petróleo e seus derivados que injectados nos automóveis os fazem mover já tem efeitos visíveis – o Eixo Norte/Sul, nas clássicas horas de ponta, aparenta caminho vazio com destino no ‘pomar de Jesus’. Ao preço escandaloso do combustível por litro, as famílias repensam atitudes: evitam viatura própria, optam por transportes públicos, diminuem gastos, estafas e, de caminho, beneficiam o planeta. Pena foi ter se sobrevir penúria para racionalizar pecúlio, a Terra como maior.
CAFÉ DA MANHÃ
Não resisto a mais esta bica/cimbalino por 'dica' do Cão do Nilo.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros