Segunda-feira, 10 de Novembro de 2014

(CON)TRADIÇÕES

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Conceição Ramos - Série “(Con)tradições”

 

Conceição Ramos é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e doutorada em “Realitzacions Plastiques i Reflexions Estétiques Contemporànies” pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona.

 

“(Con)tradições” é série que reflete a viagem realizada pela artista plástica por terras do oriente subdivida em três temas: “Paisagem”, “Cores e Sabores”, “Mitos e Tradições”. Esteve patente na Galeria Municipal de Sintra no mês de março de 2013.

 

A viagem a Goa, Damão e Diu reavivou memórias da cor e do Índico, dos cheiros, dos sabores das especiarias e a multiculturalidade resultante de miscenizações culturais.


Moçambicana por nascimento, Conceição Ramos reconhece na antiga Índia Portuguesa o espaço, a cor e os cheiros de uma infância perdida no tempo.

 

Rocha de Sousa (Crítico de Arte) escreveu:

“Sem se deter na estreiteza do raciocínio que conduz apenas à metamorfose poética, nem aos percursos conceptuais entretanto pressupostos, Conceição Ramos refunde o objeto temático, sobrepõe o realismo lógico às ocultações perspéticas, redesenha todas as elementaridades, ligando cada vez mais as grandes escalas à presença simbólica e cenográfica das várias representações/encenações, uma comunidade em parte litúrgica de seres, uma teatralidade instável em lugares pensáveis, o grande universo  - lúdico, diverso, texturalmente vibrante – onde cada criança em nós se recupera nos jogos de abertura ao imaginário e na saborosa nostalgia das coisas já longínqua mas que nunca morrem.”

 

 

Nota – Sugiro explorar o site da pintora Conceição Ramos. Desdobra-se, fundamentalmente, em cinco das mais importantes séries desta artista plástica: “Normas e Formas”, “Recontando Estórias”, “Representações”, "Maternae" e “(Con)tradições”.

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 11:05
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Domingo, 9 de Fevereiro de 2014

JANELAS DO MUNDO

 

 

  

 

  

 

   

 

 

 

 

  

 

 

  

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:00
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Domingo, 15 de Dezembro de 2013

UM NOME DE EMPREENDEDORISMO - "STUDIO GLAMOUR CABELEIREIROS"

 

    

 

Situado no 46A da Avenida Maria Helena Vieira da Silva cuja beleza fascina pela prodigalidade da mãe natura. Suspiro pela Nova Inglaterra em outubro e encontro-a bem cerca num dezembro que desliza manso. O "Studio Glamour" mudou de instalações para espaço maior que permite acrescentar valências nos cuidados do corpo. A decoradora Joana Oliveira - entre outros empenhos, consta o de estilista e consultora de imagem - revelou mestria exemplar na conceção do vasto espaço disponível. Minimalista, original, luzes multiplicadas pelos pedaços de espelhos reunidos em painéis, pela neutralidade dos tons cortados aqui e ali por pretos, cinzento escuro. Encarnado somente em detalhes.

 

    

 

   

 

   

 

 

 

 

  

 

Considero empreendedorismo exemplar esta pequena empresa que já conta cinco anos de existência. Vinda de Londres onde apurou a arte, a dinâmica Carla Frederico montou o seu próprio salão. Reuniu equipa sabedora, estipulou a perfeição como meta, a afabilidade, o cumprimento de horários nas marcações. Mais: preços módicos sem que fosse negligenciada a qualidade do serviço prestado. Num ápice, quem entra torna-se fiel ao "Studio Glamour Cabeleireiros". Foi o meu caso. Experimentei a alegria, a eficiência de todo o 'staff', o contentamento pela generosidade dum café ou dum chá a preceito oferecido com um sorriso espontâneo pela Sofia. Não concebo mudar.

 

Na imagem de cima e da esquerda para a direita, parte da equipa presente no primeiro dia de funcionamento do novo salão: Carla Frederico, Joana, Sofia, Mara. Falta a querida Ângela. A todas agradeço a amizade entretanto estabelecida.

 

  

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 06:46
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Domingo, 8 de Julho de 2012

MODA E DIVERTIMENTO? _ SÓ NO 'STUDIO GLAMOUR'!

 

 

 

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:02
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2012

DEMOCRACIA DA NOVA PIDE/DGS

Autor que não foi possível identificar

 

“Estamos todos entregues ao Estado com a Democracia da nova PIDE/DGS

Diz o Estado: _ Ao cidadão sério, honesto e trabalhador* pautando a sua conduta pelos ditames da honra e da virtude, não deve ser dada nenhuma veleidade, aventura ou laivos de liberdade pelo que a actual Pide/DGS, baluarte da legalidade democrática, determina:

*Os dois milhões que ainda têm esse privilégio.

1- deve o cidadão comum ser espoliado, lascado, delapidado, extorquido de todo e qualquer pecúlio, ganho, proveito, juros, ordenado, salário, vencimento, mais-valia ou bens, que mensalmente ou no decurso da sua vida tenha conseguido amealhar ou vencer, através de honestos e sacrificados esforços.

2- para tal, existe o Estado. Com o dedo mais comprido do que a Al Queda e sob a capa da popular, benemérita e filantrópica farsa da democracia, deve impor ao cidadão, aguentar uma carga fiscal que torne umas férias nas Caraíbas um sonho pós-morte.

3- impõe-se por isso assegurar com mão férrea que os cidadãos não tenham ideias subversivas e terroristas ou pior ainda, possam sentir que somos todos iguais pois isso só mesmo aos olhos de Deus ou em campanhas pré-eleitorais.

4- para tal, ficam os legisladores, oligarcas e autarcas autorizados a usarem o dicionário e a imaginação para criar neologismos ou eufemismos que legitimem e oficializem todos os roubos.


Assim, aplica-se ao cidadão: aluguer de contadores, autos de contraordenações, certidões, coimas, coleta municipal, comissão de gasolineiros, condenações, contribuição audiovisual (até aos cemitérios), derrama, direitos alfandegários, emolumentos, esmolas, extorsões diversas, franquias, gorjetas, IMI, imposto de selo, imposto especial consumo de eletricidade, imposto especial sobre o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco e artigos de luxo; IRC, IRS, IUC, IVA, juros de mora, licenças, multas, municípios e suas taxas, penalidades, penas pesadas, parquímetros, petições de
instituições de solidariedade social, portagens, prémios de seguros, (calma… ainda só vamos na letra p) Rsu - resíduos sólidos urbanos fixas, resíduos
sólidos urbanos variáveis, retenções, sobretaxa (disto e daquilo), tarifa fixa e tarifa variável de saneamento, taxa de exploração DGEG, taxa de recursos hídricos (fixa e variável pois então!), taxa municipal de direitos de passagem (nas telecomunicações), termo fixo de gás, tributação na fonte.

Para confirmar que nada escapa à rede camaroeira da divina arte de bem sacar o próximo, o Estado laico republicano e democrático, criou e alimenta uma máquina bem oleada só igualada pelo melhor aspirador Ziemens capaz de sugar cotão do bolso mais vazio: ‘Administração Tributária e Aduaneira’, Altas autoridades, ASAE, Comissões, Detenção, Direções Gerais, Entidades Reguladoras, Empresas de Segurança, fiscais de estacionamento, fiscais de todas as instituições, GNR, guardas, mulheres à beira da estrada, oficiais de diligências, Observatórios, PJ, Policia Municipal, PSP, SEF, Serviço de informações estratégicas de defesa e Militares, SIAP, SIS, Sistema de informações da República Portuguesa, Tribunais, Cadeias e afins.

Para evitar qualquer veleidade ou resquício de liberdade individual, utilizam-se os métodos habituais de repressão: sistemas de áudio vigilância, letreiros e todo o tipo de sinalização visual, acústica ou documental perpetuando a bolorenta e de saudosa benfeitoria da burocracia de antanho:

Acareações, acessos vedados, autenticações notariais, apontes, bilhetes, cartões, compulsividade, extinção, demanda, inquirições, interpelações, indeferido, inibições, inquéritos, interdições, negados, pedidos, notificações, penalidades, petições de instituições de solidariedade social, proibições, obrigatoriedades, notificações, registos, requerimentos, reservado a sócios, reservado o direito de admissão, restrições, sinais de obrigatório, tickets, resguardos, defesas, proteções e áreas concessionadas e reservadas.


Como se vê, não foram preciso mais do que trinta e oitos anos de Democracia para confirmar as sapientíssimas práticas do ilustre homem que nos guiou à vitória sobre o comunismo e o ateísmo. Permitiu até, o advento de uma nova classe de incólumes Senhores que, por obras valorosas e impolutas, vão depauperando o erário público permanentemente reabastecido pelas bestas pagantes deste povo insurreto, ingrato e mal-educado a quem os êxitos da Seleção Nacional e o Rock in Rio parecem não bastar.”

 

Crónica de JGG

 

CAFÉ DA TARDE

 

publicado por Maria Brojo às 18:09
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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

QUE O MONSTRO ENGULA AS LÍNGUAS

Boris Vallejo e Julie Bell

 

Aberta, oficialmente, a época da caça ao voto. Um Golias treinado, protegido com pesada cota de malha em bronze, Lami, do anterior falso irmão e com menos côvados de poder, mais uns aprendizes de líderes dos filisteus já antes haviam arrebanharado lanças, dardos e espadas. Armados até aos dentes, juntaram sofismas ao equipamento guerreiro. E os ‘David’, coitados, olham ao alto engasgados pelo desespero do advir e bradam a pergunta fatal: _ como derrubar monstro com tantas cabeças? Olham ao redor e na margem do riacho da Verdade encontraram seixos polidos. Com eles encheram saco. Fechado, até ver, até passarem as horas todas do par de semanas que trará o combate final entre os ‘David’ e o monstro caçador das múltiplas cabeças. Nesse momento, aberto o saco de pedras. Dos bolsos, saídas fundas. E porque a sorte protege audazes, delas esticarão o couro. Pontaria talvez afinada. À vista, as bocas escancaradas do monstro em forma de quadrados no boletim de voto. Sem hesitações, é preciso que rodopiem as fundas e os seixos atinjam o alvo. Perplexo, sem estrebuchar, o monstro engolirá as línguas. Feito desfeito se estupidamente inocentes ou maliciosos infiltrados no exército dos ‘David’ optarem pelo seguidismo.

 

CAFÉ DA MANHÃ

  

Cortesia do António.

 

publicado por Maria Brojo às 08:24
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Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010

SANDES DE PEPINO

Douglas Hofmann, Jack Vettriano

 

Ler Eça e absorver a fusão entre romantismo e realismo. Apetitosamente mordaz nas personagens tipificadas, deliberadamente escolhidas para intocável retrato do país. Desfolhada a última página, tirar um café e estender visão íntima pelo que éramos e somos. Antes e agora, um sítio, este Portugal de ambições que a história enumera e soube, infelicidade nossa, desbaratar o havido. Começou o imbecil D. Fernando I e dele até agora, à custa da miséria do povo, só o narigudo Salazar comporia os cofres do Estado. Tenho para mim que poder nas mãos de bem apessoados reinantes (literal ou metaforicamente), exaurem as finanças públicas. Salazar tinha aquele ar de judeu das caricaturas que lendas e contos associam a avareza e a olho longo sobre o alheio. O nariz ajudava, a origem beirã complementava o modo como era e é lido nos feitos e defeitos.

 

Lá fora, Jane Austen, nascida, aproximadamente, três quartos de século mais cedo que Eça, não lhe ficou atrás. Através de ficções românticas, como era de bem para mulher filha da sua época, lidava com as palavras melhor do que com feitura de sandes de pepino. Intervinha cirurgicamente na sociedade que a envolvia – escrita cortante, subtilmente irónica. Sem piedade esventrava a desinteligência dos normativos públicos, tanto mais rígidos quando o estatuto económico subia ou era almejado trepar na rígida escada social. Desenhava homens perfeitos, mulheres frágeis e vítimas de tentação.

 

O texto despretensioso (Sexo? Sim, mas com orgasmo!) em que a Teresa C. aborda inquietação e dúvidas femininas sobre o constatado nos comportamentos de alguns homens sem que sobre eles teça vilanias, não foi genericamente entendido. Tomado como panfletário, súmula de queixas e mágoas de mulheres consignadas pelo estereótipo em uso. As argumentações dos comentadores provam-no. A razão última do ruído na comunicação escrita prende-se com a falta de talento em objectivar questões pela imitação rafeira de cronista que, querendo ou sem querer, a Teresa C. é.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:54
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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

QUEIMAR 90% DA FNAC LIVREIRA

An He

  

Faz catorze anos, começou por engano da Unesco _ confundiu calendário Juliano com Gregoriano. A 23 de Abril, segundo o logro, teriam falecido Cervantes, Josep Pla e William Shakespeare. Pela diferença entre os calendários, o último encomendou a alma dez dias, não contados séculos, após ao primeiro ter a fatalidade ditado o mesmo. E ficou a antevéspera do revolucionário vinte e cinco do quatro português como Dia Mundial do Livro.  

 

Má leitora, porque rápida e compulsiva, em romaria pelas livrarias, é tentada pela busca definida e pelo mesmo de que outros padecem: cheiro e desfolhar novo. Gosta deste começo de fim-de-semana pelo lançamento de novidade literária. A editora tem créditos; título e autor prometem tempo ganho. Que nasçam livros muitos com escrita exigente. Que não falte quem os compre. Que seja amada a escrita e não apelo maior a facilidade e vã glória do candidato a escritor _ destes os escaparates abarrotam. Transbordam. Vomitam lugares-comuns. Como por aqui acontece na condição de «escrevedora». Pela consciência do facto, redimida, em parte.

 

Na actual escrita lusa, é editado o melhor e o pior. Pela força que empurra a sobrevivência empresarial, existem critérios editoriais simples para não penhorar as instalações: por cada obra competente, publicadas outras menores _ para todas há leitores. Entre elas, como gostava de ler em papel e com capa algumas histórias guardadas nesta máquina onde escrevo! E lembro dizer de amigo:

 _ Se me oferecessem o conteúdo livreiro da Fnac, queimava 90%.

 Não aceitando a totalidade da prenda, melhor seria orientar os excedentes para instituições ao serviço de populações carenciadas. Possível de ora em diante sem prejuízo dos livreiros e editores. No dia próprio, conquanto atrasado, cessam as fogueiras onde ardem livros que ninguém comprou.

 

Voltando ao pensar do estimado amigo. É radical, admito. Muito refutei. É mais coeso do que granito nas opiniões e valores. Muito tentei para esboroar o penedo. É inatacável pela qualidade produzida. Muito desanimei por uma voz, também amiga, qualificar como desafinadas e incompreensíveis as árias saídas das teclas onde toco. Mas o gosto por ler e escrever conta _ é pas de deux provocador e liberto. Libertino no calhar.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:00
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