Max Middleton
No spot publicitário ela ou ele pedem beliscos como forma de se reconhecerem acordados e não protagonistas de sonhos/ilusões. A base é presença na exposição de Xangai a bordo da fragata Vasco da Gama. Quem dera sorte idêntica!
Tema da nossa representação: "Uma Praça para o Mundo, um Mundo de Energias ". Pavilhão de Portugal revestido a cortiça congeminado por Carlos Macedo e Couto. Um dos 15 mais vistos, em duas centenas. Cativa os chineses. Divulga preocupação com uma economia sustentável. Dentro, quinhentos anos da relação Portugal/China. Arrojo na concepção arquitecta, nos menus alvo de degustação a lembrarem sabores e ingredientes tradicionais. Falta o bacalhau; presentes os pastéis de nata que, mornos, deliciam os visitantes. Como em Londres e noutras partes deste mundo pequeno.
Mariza, os Amália Hoje, folclore minhoto enfeitaram a delegação/plataforma de negócios com a majestade económica da China. Também eles, travo e canela. O fado, enigmático para o Oriente, seduz pela nostalgia vocal ou pela melodia. E há os cinco séculos de presença tímida e nossa no País do Meio que tanto inovou e o Ocidente recolheu. Prosaica, desajustada talvez, a referência de uma, entre muitas, dívida à China: o papel de higiene íntima. Folhas perfumadas, dimensões de 90x60 cm, mais tarde reduzidas e transformadas em rolos pelos irmãos Scott. “Aquilo que não é mencionável”, segundo os ingleses de antes do XX, é conquista civilizacional. Badalhocos e longínquos idos em Versalhes, na Velha e Boa Europa, foram ultraje a civilizações mais limpas. «Chinocas» são chineses. Menosprezá-los, bem como o empreendedorismo provado, é contrafacção do real.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros