Darren Rice - Carnations
A primeira vez que entrei no D. Maria II, era jovem imberbe. A tia, uma de outras mui queridas, levou-me. Em cena, o “Felizmente Há Luar”. Luis Sttau Monteiro o autor de obra que conhecia. Historicamente distanciada de 1817, porque intemporal no enquadramento do autoritarismo, no caso, da monarquia absoluta. A Matilde, o Gomes Freire, o Sousa Falcão e o Manuel ainda hoje falam por vozes outras e mesmas. No início dos sessenta portugueses, a luta pela liberdade era igual. Gomes Freire, como o General Humberto Delgado, morto por causas/ideais. A riqueza dos muito ricos, a pobreza dos pobres, linhas travessas entre tempos. Ignorância como arma e estratégia perpetuando o poder e a momice da arte de bem iludir. Hoje, então, sempre.
Os bufos que aos Reis do Rossio serviam, recompensados em dezassete do dezanove, com o nome de “pides” nos sessentas do vinte, no catorze do vinte e um, quase esquecidos. Demasiados Vicentes, Corvos e Morais Sarmentos que n’antanho e na atualidade pululam. O enigmático destino visto em palco deslumbrou a quase mulher.
Ao começar o II ato, (...)
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros