Sexta-feira, 24 de Maio de 2013

TAMBÉM A SUÉCIA BAMBA

 

Wolfgang Lettl

 

Do povo sueco era sabida a disciplina, o espírito democrático, o bem-estar e a infeliz tendência para o suicídio. Num país exaltado como modelo, não é fácil digerir o número significativo de gentes tão desiludidas a ponto de voluntariamente se finarem. Sob a luz falaciosa do empirismo, é de concluir que barriga cheia e estrutura social conhecida pela curta distância da subjetivas perfeições não chegam para que cidadãos loiros e pernas longas desistam de procurar a felicidade no Além. Será da insatisfação natural nos humanos que os faz desejar mais quando muito possuem? Será da insuficiência de horas de luz diurna e sol? Garanto também andar macambúzia em dias encurtados e noutros que se esticam noite dentro pela geografia do lugar. Um desassossego!

 

As pragas do desemprego, dos aumentos de impostos que adoecem a Europa com limites mediterrânicos decidiram, no alastramento, viajar até à Suécia. Incipientes sinais conquanto suficientes para colocarem em pé de guerra os tais loiros e belos espécimes. Pacíficos, até agora, salvo quando no memorável e negativo facto de enviarem para a cova Olaf Palme ao sair dum cinema.

 

A carga policial que matou um idoso foi o rastilho para desacatos graves nos subúrbios de Estocolmo e noutros centros urbanos. O costume que não ali: em quatro dias, centena de automóveis destruídos, enfermarias, escolas, estabelecimentos comerciais assaltados. É noticiado também como origem desta violência inusitada a deficiente integração da elevada percentagem de imigrantes como sucede nas cidades de Estocolmo, Gotemburgo e Malmö.

 

Tirada à Monsieur de La Palice: não existem países exemplares. Há, isso sim, uns mais estruturados e ricos do que outros sem que tal os proteja das maleitas sociais que geram. Ainda de La Palice: _ "S’il n'était pas mort il ferait envie" (Se ele não estivesse morto, faria inveja).

 

CAFÉ DA MANHÃ

"Chanson de la Palisse ou La mort de la Palice. Paroles de Bernard de la Monnoye. Chanté par Gilles Elbaz."

“Hélas ! La Palice est mort
Il est mort devant Pavie
Hélas ! S'il n'était pas mort
Il serait encore en vie (bis)

Hélas ! Qu'il eut bien grand tort
De s'en aller à Pavie !
Hélas ! s'il ne fût point mort,
Il n'eût point perdu la vie (bis)
Il était fort bien vêtu
Son habit doublé de frise
Et quand il était tout nu
Il n'avait point de chemise (bis)

Deux jours avant de mourir
Ecrivait au roi son maître
Hélas, s'il n'eût point écrit
Le roi n'eût pas lu sa lettre (bis)

Il était très bon chrétien
Et vivait dans l'abstinence
Et quand il ne disait rien
Il observait le silence (bis)

Il est mort le vendredi
Passée la fleur de son âge ...
S'il fût mort le samedi
Il eût vécu davantage (bis)

Les médecins sont d'accord
Et toute la pharmacie
Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)

Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)

Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)”

 

publicado por Maria Brojo às 11:52
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