Oleg Korolev
Dos telescópios, satélites, canhenhos informáticos prenhes de cálculos matemáticos, tecnologia vária e além, surgiu a nova: o Sol entrou em revolta interna. Estava prevista pela NASA desde 2010, mas no alvor deste ano as tempestades, explosões solares, manchas que vão e vêm
provam um ciclo de intensa actividade solar. A estrela que nos comanda, em períodos de onze anos, oscila entre o solar minimum – ciclo de repouso - e o maximum – rebelião intensa. Impossível de antecipar, o observado da Terra indicia próximo o começo.
Não seja pensado que o solar minimum é pacífico para os humanos: entre 1500 e 1850 ocorreu a “pequena era do gelo” e por isto definitivamente associadas alterações climáticas no nosso planeta aos humores solares. Afirma quem sabe deverem-se as situações dramáticas na Austrália e no Brasil ao intenso período de actividade por ora registado. Assim sendo, e por se desconhecer quando o maximum será atingido, nada de bom é augurado para o clima enquanto as tempestades no sol continuarem a debitar energia equivalente à de uma centena de bombas atómicas explodindo em simultâneo.
Estes dados suavizam, sem desmentir, a importância da actividade humana como fonte de perturbações climatéricas. Não bastavam as convulsões planetárias que tão bem engendramos, ainda a estrela que nos sustenta no espaço tinha de desajudar a humanidade...
CAFÉ DA MANHÃ
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