“O comércio progredia, as fábricas pululavam por todo o bairro oriental da cidade, dito ‘brasileiro’. O tráfego para Gaia e Lisboa crescia a olhos vistos, e a bela ponte Pênsil não chegava para as encomendas. Em 11 de Agosto de 1880, foi aberto concurso para nova ponte, após a não-aceitação de um projeto da firma G. Eiffel et Cie., que só contemplava um tabuleiro ao nível da Ribeira, com setor levadiço na parte central. Um projeto que mereceu um Grande Prémio na Exposição Universal de Paris de 1878, mas não servia para uma eficaz ligação entre os núcleos urbanos do Porto e Gaia. Por isso, aquele concurso impôs como premissa a conceção de uma ponte com dois tabuleiros” Viria a ser construída nova ponte metálica. (...)
(...) A propósito do H2O2 com menos um O lembrei esta: “Havia naquela fábrica de tintas desconfiança entre a parte burocrática-administrativa e a parte técnica mais jovem e inovadora. Um dos funcionários mais velhos «torcia» pela administração. Um dia, no transporte, foi entornada quantidade apreciável de líquido destinado à fábrica. O funcionário «bufo» do ocorrido quis saber:
_ Quem entornou? Que produto era?
Respondeu o operário malandro:
_ Fui eu. Era o agá dois ó.
O diligente funcionário correu, apavorado, a levar o recado à administração.”
Até aos biltres a ciência faz falta.
Nota: o texto em falta pode ser lido aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros