Autor que não foi possível identificar
Por um dia, Juliette Binoche falhou nascer no Dia Internacional Da Mulher. A mãe, adivinhasse diva do cinema francês a bebé que transportava no ventre, há quarenta e sete anos devia ter antecipado o nascimento. Mas de tal não se lembrou e no dia nove de Março, a criança chegou perfeita e a tempo. Herdeira de caldo de culturas: pela mãe sangue polaco nas veias, por vias outras ascendência marroquina, flamenga, brasileira e francesa. A sopa genética podia ter resultado infeliz, mas não – cresceu repartida em família desconjuntada, colégio interno, infeliz pelos afectos distantes, porém com talento dramático de sobra.
Lembro-a na Insustentável Leveza do Ser baseado no livro de Milan Kundera, no Bleu, primeiro da trilogia das cores de Krzysztof Kiélowski, no Paciente Inglês sob a pena do escritor Michael Ondaatje e em Chocolate com o nome do livro da Joanne Harris. Estes filmes revejo, os livros releio, a Binoche não esqueço em qualquer destes desempenhos notáveis. Mais dela não vi, primeiro no escuro do cinema, depois na penumbra caseira.
Mulher linda, doce na imagem, discreta, bom gosto nas escolhas dos filmes e realizadores constantes na carreira. Juliette Binoche tem o je ne sais quoi que estabelece diferença gigante.
Nota: lamento não me ser possível responder aos comentários, conquanto leia e visite as sugestões de todos. Sexta e sábado, mãos na obra.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros