Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014

SOBRE «QUARTZIANOS» E RISOS MALVADOS

 

 

Balthus – The Game of Patience                                                                           Escala de Mohs

 

O riso tem que se lhe diga. Sendo comum o conceito de que rir faz bem, não o desminto. Caricaturar e rir com gosto dos nossos pensares e atos desajustados ajuda a não nos termos como intocáveis. Assim sendo, arrogantes ao julgarmo-nos o pico do mundo nos valores e práticas. Com este riso crescemos. Abandonamos o estado de quartzo, partículas de sílica, quimicamente óxido de silício – SiO2, arrumadas em tetraedros desde a formação. Número 7 na escala de Mohs que avalia a dureza dos minerais. Escolhido o quartzo por termo de comparação ao ser o mineral mais abundante na Terra. Além do mais, é alocromático (existe em cores várias) exatamente como as personalidades dos humanos.

 

Para lá do dito, não é despiciendo esclarecer que coisas essas de mineral e Escala de Mohs. No ano dois da segunda década do século dezanove, o alemão Friedrich Mohs, engenhoso mineralogista, classificou a resistência oferecida ao risco por dez minerais. Número um, o pó de talco que sem dificuldade unha arranha. No topo da classificação, o diamante a merecer o valor dez por riscar qualquer outro dos inseridos na listagem e ser vulnerável apenas a outro diamante. Mineral é matéria formada geologicamente, sólida e cristalina (partículas dispostas em formas geométricas bem definidas). A composição química nada tem a ver com o nome atribuído. Exemplo vulgar: diamante e grafite. Ambos carbono puro. O diamante com geometria cúbica centrada, a grafite possuindo os átomos do mesmo elemento químico dispostos em camadas hexagonais ligadas entre si por via dos eletrões descomprometidos nos alinhamentos anteriores. A grafite ao ser misturada com argila é matéria-prima dos lápis. Quanto maior a percentagem de argila, mais duro o lápis, diferente o uso. A grafite capaz de condução elétrica e térmica; caraterísticas proibidas ao diamante. Como alguns sem capacidade para ceder à análise risonha de quem são.

 

De volta aos cristalizados «quartzianos» no que ao riso concerne. Se perguntados sobre a razão de resistentes à mudança da matriz ou do adquirido, resposta pronta e, invariavelmente, a mesma: _ “Sou assim e pronto! Quem gosta come, os outros que deixem de lado.” Tudo muito assertivo e coisa e tal, não fora comumente serem os primeiros a rir com malícia dos alheios como se de pó de talco não passassem. E não lhes importa se magoam, se (...)

 

Nota: texto completo em http://www.escreveretriste.com/2014/01/sobre-quartzianos-e-risos-malvados/

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:32
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