Autor que não foi possível identificar
Roy Lencastre – nick que não aprecio enquanto tal, segundo a subjectividade que reivindico -, deve esconder insaciável fome de saber. Roy trouxe à colação frases mestras de mestres:
_“A Felicidade é a sensação de que o poder cresce.” Nietzsche
_“Ser infeliz é ter desejos.” Cesare Pavese
A Teresa C., personagem humilde, discorda. Os ícones pensantes podem, mas embacia-os, impor subjectividades como postulados ou definições. Sim, Bohr, postulou. Construiu modelo científico. Caramba! Mas o átomo é suposto «coisa». Não se vê, mas apoia a matéria consequente que precisava de modelo para ir adiante. E foi. Ajudado por Sommerfeld e por Schrödinger. Einstein também viria a sustentar base lógica. A Mecânica Quântica emprestou auxílio. Serviu até ao presente. Durante quanto tempo mais? Ninguém sabe.
Definir sentimentos e emoções é arrogância. A Teresa C., insubmissa no crédito aos saberes definitivos, lustrou galões. Irreverentes. Por eles, reclama:
_ Crescer é saber menos.
Sabe de quem fala _ dela. Não desafina nas «postas de pescada». Como Nietzsche e Pavese, que vasculhou de modo avulso. Talvez pela ignorância a discórdia. Deviam saber que o absoluto é invenção. “Sonho de uma noite de Verão”. Shakespeare sabia. Ela acredita nele.
A Teresa C., personagem que a inquietude caracteriza, sempre propagou não se fiar na ladainha dos signos definidos em mapas astrais. Pelo sentir de uma criança com pouco mais de um par de anos de idade, renega o dito. Que se lixe o pragmatismo! Existem semelhanças entre seres nascidos em período semelhante que não encontra noutros. Explicação satisfatória era matriz pessoal coincidente que o crescer molda. Que arrastava à espiral do ADN. Mais não.
Hoje, vai além. Rodeada de familiares amores “escorpiões”, a criança, um entre eles, provou-lhe o improvável – algum copy/paste potencia conjugação harmónica nos “aquários”, “virgens”, “leões” e “gémeos” próximos. Odeia coincidências, uma e outra, sem que as indague. Vício experimental? Talvez! Incoerente? Certeza que a satisfaz e não lhe permite parar.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros