Sexta-feira, 17 de Outubro de 2014

BRIGITTE BARDOT CASOU VIRGEM

Allan Davidson bardot_brigitte_big.jpg

Peter Engels brigitte_bardot_St_Tropez_France.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan Davidson – “Brigitte Bardot”                                                 Peter Engels – “Brigitte Bardot St Tropez France”

      

Bri­gitte Bar­dot é a antí­tese – antí­tese mar­xista, mesmo – de Marilyn Mon­roe. O léxico de BB nem sequer incluía a pala­vra “sexo”; já o léxico de Marilyn não pre­ci­sava de mais nenhuma. Têm ambas as mais sub­tis e mara­vi­lho­sas cur­vas. Mas há uma cruel luta de clas­ses a sepa­rar a lábil e citrina geo­me­tria de cada uma delas. Bar­dot casou vir­gem, com o enfant ter­ri­ble Roger Vadim. Era pelo menos o que pen­sa­vam os selec­tos pais dela. A forma como Bar­dot casou vir­gem sem ser já vir­gem é que faz toda a dife­rença entre o mundo dela e o de Marilyn.

 

Os pais tinham auto­ri­zado o namoro de BB e Vadim. Namoro à vista. Para dia­léc­ti­cos sal­tos qua­li­ta­ti­vos, encontravam-se às escon­di­das. No pri­meiro encon­tro BB per­gun­tou ao amado: “E agora, já sou mulher?” Ele foi sin­cero: “Já és 25%.” Ao segundo encon­tro, a mesma per­gunta e Vadim, ofe­gante, terá dito: “Já és 75%.” Ao ter­ceiro encon­tro, ele disse-lhe o que ela já não pre­ci­sava que ele dis­sesse e Bri­gitte, abrindo as por­ta­das da varanda de um recluso quar­ti­nho, gri­tou para uma estreita rua de Saint-Germain-des-Prés: “Já sou mulher.” Os aplau­sos do bairro fizeram-na per­ce­ber que estava deli­ci­o­sa­mente nua.

 

Bar­dot era uma nua menina de liceu, des­ses fran­ce­ses anos cin­quenta em que o amor se come­çava a con­ju­gar tran­si­tiva e intran­si­ti­va­mente com o sexo. Era ino­cente e, pasme-se, (…)

 

Nota – Publicado aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 14:10
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Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2013

HOMENAGEM E LUTO

 

Nelson Mandela - Peter Engels

 

Nelson Rolihlahla Mandela ou Madiba (Mvezo, 18 de julho de 1918 – Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013)

 

Feito na prisão, um dos desenhos de Nelson Mandela. A mão aberta como símbolo de liberdade e espírito fraterno.

 

Nelson Mandela - Hand Circle

 

Nota: publicado aqui. Leitura obrigatória do texto de Manuel S. Fonseca.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:50
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Sábado, 22 de Junho de 2013

"LES HOMMES ENDORMIS" DA BRIGITTE BARDOT

 

Peter Engels, autor que não foi possível identificar

 

Volta que não volta, lembro dos anos cinquenta e sessenta do século que já lá vai a diva do cinema europeu que todas as «esposas» sensaboronas temiam. A imagem fornecida da BB condensava inocência e sensualidade capaz de deixar em tremeliques orgásticos o mais pacato dos homens. E eles acorriam aos cinemas sós ou acorrentados pelas respetivas que lhes vigiavam pestanejares e trejeitos quando rosto e corpo perfeitos da Brigitte enchiam os ecrãs.

 

Se as fitas que estrelou enquadradas na nouvelle vague não deixaram grandes memórias, outro destino teve o "Viva Maria" em que partilhava a tela com Jeanne Moreau, bem como o subversivo "E Deus criou a Mulher" dirigido pelo marido, Roger Vadim. Perdura na memória a inesquecível cena em que dança descalça em cima de uma mesa, tida por uma das mais tórridas da história do cinema.

 

Simone de Beauvoir descreveu Brigitte Bardot como "uma locomotiva da história das mulheres". Outros intelectos rotularam-na como a mulher mais livre da França no pós-guerra. Por esse tempo, nos «States», Marilyn Monroe borbulhava como ícone sexual, conquanto não fosse além do púdico maiô obediente aos estúdios hipócritas censores e conservadores. Na mesma época, BB atrevia o bikini, (...)

  

"Ils ont tous les mêmes manières
De peser au creux de nos lits
Abandonnés à leurs mystères
Sans façon désertant nos vies
Ils ont tous les mêmes manières
Les hommes, les hommes endormis

 

Ils ont tous le même visage
Serein détendu rajeuni
Ils ressemblent aux enfants sages
Comme parfois ils sourient
Ils ont tous le même visage
Les hommes, les hommes endormis

 

Repus et alanguis
Au creux de nos bien êtres
Ils dorment lourdement
Inexorablement
Avec de l’insistance
Même de l’insolence
Ils dorment libérés

Loin de tout, loin de nous

 

Les éternelles, les inquiètes
Les amoureuses attendries
Nous les curieuses on les guette
Avec des ruses de souris
Nous, les éternelles, les inquiètes
On les guette, on les guette
Les hommes... Endormis"

 

Nota: texto integral aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:55
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
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