As visões primeiras dum palpitar do coração de Lisboa. Para quem não é «useira» nem «vezeira» em saídas noturnas, o retomar dum encanto onde a cidade respira ícones. Restaurado o espírito da Restauração.
Artistas plásticos convidados, impuseram magnificência rara. O fado presente, as obras expostas recordaram o devido e às muitas almas presentes trouxeram festa em véspera de feriado que era e agora abastardado.
A obra da pintora Graça Delgado, além da magnífica localização na sala primeira, do fascínio das texturas, da composição e leveza da técnica, retida a mão da artista que deu vida ao suporte outrora vazio.
Subindo ao jardim, de baixo para cima, detalhes dum espaço acolhedor que a noite fria respeitou com a suavidade possível.
À saída, o grupo reunido optou por jantar alegre num lugar de bem comer que cerca é.
Porque marcar não lembrou e pela hora tardia, foi rumo o Cais do Sodré onde mais amigos se ajuntaram no pós-exposição. Repasto terminado, nem toda a companhia foi desfeita. Lugar/símbolo da nova 'movida' lisboeta recebeu os que ficaram. No 'kitsch' de idos, prostíbulo de facto, relembrada época onde os cavalheiros da cidade e ricaços do interior se curavam das regras (f)rígidas das esposas em recato. Tivessem ali ouvido cantar a sina, melhor cuidariam do matrimónio.
CAFÉ DA TARDE
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros