Quarta-feira, 23 de Março de 2011

NÓS, POR CÁ, TODOS MAL SEM OBRIGADA NO REMATE

 

Autor que não foi possível identificar

 

Porque as incertezas crescem como ervas daninhas chegada amenidade no clima, apetece obliterar desgraças e graças sem graça – no XXI, a falta de saneamento e água canalizada em recônditos do país, a irresponsabilidade de quem entende a situação portuguesa como pirueta em trampolim sem jamais a ter ensaiado, a ‘guerra dos travesseiros’ na Alemanha, lá para os lados da Porta de Brandenburgo, convocada, vai sendo uso, por telemóvel e redes sociais. Nós, por cá, todos mal, sem obrigada no remate. Hora do belo adoçar a vida.

 

Prezo vícios que escolho. O vício não é, necessariamente, um mal para o próprio e, de modo garantido, nada tem de contagioso. Dalguns que acarinho, pelos quase oito anos de SPNI fui dando notícia, conquanto a alheios não interessem pela figurinha anónima que assina Teresa C.. Mas, por ser dada a partilhas, a mulher frui e inventa e constata teias de gentes amáveis onde imerge com gosto. Pela atitude não encontra razões para lamúrias. Continua.

 

O bailado foi-me «impingido» ainda criança - não, jamais frequentei aulas de ballet; fui poupada a frou-frous cor-de-rosa, a balanceio em pontas. O fascínio cresceu na justa medida da insistência familiar em levar a garota a espectáculos de bailado, empoleirada em cadeira nunca para trás da terceira fila. As impressões mais vívidas recolhi da beleza cénica e do som leve do toque das sapatilhas no soalho/palco. Mais tarde, atentaria nos «promaiores». Então, o hábito passou a vício.

 

Comentadores referiram Polina Semionova, Полина Семиoнова de seu nome. Não conhecia, vergonha minha. Investiguei: é russa, tem vinte e sete anos, bailarina premiada, prima ballerina do Ballet Staatsoper de Berlim (isto se a Wiki estiver actualizada). Deixo imagens enviadas por mui nobre comentador. Pobres sempre – o amor pela dança alimenta-se ao vivo; carece do jogo muscular, do fácies, da agilidade, da técnica, da criatividade, da envolvência cénica e do tal sussurro dos pés que tocam o palco. Bailado em filme é redutor não havendo trama empolgante como no Cisne Negro ao qual a «oscarizada» israelita Natalie Portman emprestou vida.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:05
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
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