“Antony and Cleopatra” by Elf Fin
Cleópatra viveu mais perto da construção da grande pirâmide de Gizé ou da fundação da Pizza Hut?
A grande pirâmide de Gizé foi construída por volta de 2560 antes de Cristo enquanto que a cadeia de fast-food Pizza Hut foi fundada em 1958; a rainha egípcia Cleópatra viveu 500 anos mais próximo da fundação da cadeia de fast-food Pizza Hut.
Qual a rua mais pequena da cidade do Porto?
Com cerca de 30 metros, a rua Afonso Martins Alho é a mais pequena da cidade do Porto. A pequena artéria recebeu o nome de um dos personagens mais influentes da idade média na cidade, o famoso Alho que deu origem à expressão «fino como um alho».
Qual a origem do nome Bluetooth?
O nome da tecnologia sem fios Bluetooth baseou-se no cognome do rei dinamarquês Harald Gormsson que, supõe-se, teria um dente escurecido e por isso era conhecido por Harald Bluetooth.
Por que é que três ruas do Soho, no centro de Londres, foram evacuadas?
Em Outubro de 2007, a polícia e os bombeiros evacuaram três ruas do Soho, em Londres, depois de detetarem um fumo tóxico que os levou a emitir um alerta de ataque terrorista biológico; afinal o fumo vinha das panelas de um restaurante tailandês que preparava Nam Prik Pao, um molho picante.
Porque é que o vencedor da primeira “Volta a França" foi desclassificado na segunda edição da prova?
Maurice Garin, o ciclista que venceu a primeira edição do "Tour" em 1903, foi desclassificado na edição de 1904 por ter feito parte de uma etapa de comboio.
Quem está a recuperar a frota do pirata Capitão Morgan?
A recuperação da frota do famoso pirata galês Capitão Morgan, naufragada ao largo do Panamá, está a ser feita por investigadores da Universidade do Texas com financiamento da marca de rum Capitão Morgan.
Qual o animal nacional da Escócia?
O animal nacional da Escócia é o Unicórnio que, tal como o monstro da Lago Ness, não tem qualquer evidência de existência real.
O que ganhou Niels Bohr para além do Prémio Nobel?
Depois de vencer o prémio Nobel da Física, o dinamarquês Niels Bohr ganhou o direito de viver numa casa oferecida pela empresa cervejeira Carlsberg, mesmo ao lado da fábrica, em Copenhaga, até ao fim dos seus dias.
Onde é que os patrões gostam de ver os funcionários a dormit durante o expediente?
No Japão é socialmente aceitável dormir durante o expediente; de acordo com diversos estudos, os trabalhadores japoneses são os que dormem menos horas durante a semana de trabalho e, as sestas durante o horário laboral, são encorajadas pela entidade patronal com o objetivo de aumentar a produtividade.
Quanto custa deixar de ser norte-americano?
Renunciar à cidadania norte-americana custa 2 mil 350 dólares; em 2013, 3 mil pessoas deixaram de ser norte-americanos, o que rendeu aos cofres federais pouco mais de 7 milhões de dólares. A cantora Tina Turner foi o norte-americano mais famoso que o deixou de ser.
Qual a capital mais próxima de Lisboa?
Em linha reta, a capital mais próxima de Lisboa é Rabat, em Marrocos.
CAFÉ DA MANHÃ
Will Enns Chris Palmen – “Retired Truck”
Receber notícia de multa é comum. Por via postal, arribam notícias maioritariamente dispensáveis: saque por via de faturas, finanças, autarquias e infrações de trânsito. Uma houve que me localizava no Porto, Rotunda da Boavista, estando à data pousada numa magnífica cidade europeia. Multa que paguei - evitar a canseira de provar que o veículo em questão dormia na garagem onde o encontrei intocado, valia, à época, os contos de réis.
História, quase simultânea com a minha, publicada num jornal sendo o veículo em causa um trator português que infringira o Código da Estrada nas “terras de sua majestade”. O trator jamais vira mundo para lá de Carreixede sob o olhar atento, suponho, do dono, agricultor honrado. Lido de revés o papel, o homem presumiu que algum dos filhos tivesse andado na maroteira. Mas não. Leu melhor. Os rapazes, ainda que pudessem ter escapulido para ir à vila montados no trator catrapiscar miúdas, beber uns copos, mostrar que se tinha mãos para aquilo para o resto não faltariam, à Inglaterra não chegavam na presumida sortida noturna. Dos moços, o testemunho: que não, nem à vila foram e da ilha não se lembrariam sabendo como água atasca motor num ai. Além do mais, por explicar regresso no alvorecer. O pai cofiou a barba, meditou, coçou a cabeça e concluiu: _ Aqui há caso!
Este fait divers lembrou-me outro em que o envolvido foi amigo que prezo. Dobrando limites de velocidade na A1, foi lobrigado pelo radar. A multa veio pelo correio como a do outro e a minha. Nem pensou duas vezes: sabendo a multa pesada e a carta numa gaveta burocrata, afirmou que o carro era dele, sim, mas quem o conduzia fora um italiano como quem na altura negociava. E dormiu descansado na presunção da multa ocupada num vai-não-vai sem retorno. Meses passados, na demora do processo não se equivocara, recebeu convocatória para se deslocar à esquadra. Reviu pecadilhos recentes, nada de grande monta, e foi em relativo sossego, que nisto de polícia e fisco só a distância é segura. Ficou pasmo: a polícia italiana fora a casa do suposto condutor e o homem, boquiaberto, logo ali provou estar nessa altura em Itália. E o polícia para o meu amigo: _ Com que então era o outro? E o senhor onde estava? «A águas nas Caldas»?
Hoje, imagens razoavelmente certeiras permitem à polícia identificar o veículo e quem o conduz. Tempos houve, em que apenas servia de prova a matrícula. À conta disto, um colega interpelado por notificação de excesso de velocidade exibiu a carta da mãe, senhora de provecta idade. Na esquadra, exclamou:
_ Estou farto de dizer à minha mãe que não ande pra aí a assapar às 4 da manhã!
Risota geral. Preservou a carta deixando a da senhora que nem lembrava como manejar um volante.
CAFÉ DA MANHÃ
"Ribeira Negra, Júlio Resende
Texto de Eugénio de Andrade sobre o painel "Ribeira Negra" de Júlio Resende.
"Agora vinde cá, que vos quero dizer uma coisa. Como sabem, o grande cronista desta terra foi Camilo Castelo Branco, esse diabo, que não é tão feio como o pintam. Mas depois de Camilo vieram outros: o Ramalho, que era um homem de respeito, o Raul Brandão, que tinha um olho muito fino para os pescadores da Foz e para aquele mar, e já nos nossos dias, a Agustina, que fala do Porto ora com azeda melancolia ora com incomparável sedução. Mas a cidade tem outro cronista admirável, em que se não repara tanto por não se servir de palavras. É de Júlio Resende que estamos a falar. Agustina e Resende são em rigor contemporâneos, mas o olhar inquisitoriamente poético de ambos contempla realidades muito diferentes. O mundo que despertou o interesse da romancista é o da burguesia decadente, o da aristocracia rural, com algumas incursões às esferas da finança e da política; ou seja, um mundo pelo qual a pintura de Resende tem um soberano desprezo.
A gente a que o pintor sempre procurou dar corpo e alma, e que lhe sai ao caminho mal pega no lápis e no pincel, é aquela a que Fernão Lopes chamou arraia-miúda. Isto, que nunca passou despercebido àqueles que seguiram empenhados a sua obra, tornou-se pura evidência a todos quantos tinham olhos na cara a partir de Ribeira Negra, o magnificente historial da miséria e da grandeza da população ribeirinha do Porto, exposto pela primeira vez em 1984, no Mercado Ferreira Borges.
Há uma brutalidade nesta pintura, digamo-lo sem qualquer hesitação; brutalidade que consiste em obrigar-nos sem trégua a pensar que o homem é o mais mortal dos animais, que o seu corpo não cessa de ser corroído pela lepra do tempo, que o esplendor da sua juventude se converte com facilidade na mais grotesca paródia de si próprio, que tudo nele está inexoravelmente votado à morte.
Com mão aérea e certeira, o pintor, uma vez mais, povoou essa centena de metros quadrados de grés com as suas visões líricas ou dramáticas: crianças, mulheres, adolescentes, animais repartem entre si o espaço e o ritmo, a cor e a luz da sua cidade, com um lúcido ardor que é o outro nome da sabedoria. Posso garantir-vos que desde os seus primeiros trabalhos,* toda esta figuração, vinda do mais rasteirinho da terra,** estava destinada a ascender pela sua mão a essa suprema dignidade que só a arte confere. Eu creio que o que se faz aqui é mais do que perpetuar o rosto de uma cidade, de um país – é dar, apesar de tudo, algum sentido à vida."
CAFÉ DA MANHÃ
Trabalhou desde cedo. No comércio, até aos 36 anos. Escutado o íntimo e pelas andanças da vida, ordenado sacerdote aos 41. Foi escritor. Publicou “Pão dos Pobres”, “Ovo de Colombo”, “Obra de Rua” – ex-líbris o Quim Mau, garoto de braços abertos para amor desejado próximo. Arrojado, o Padre Américo fundou a Casa do Gaiato. Exíguos recursos para a ambição de fazer de crianças despegadas, homens dignos. Entrava nos hotéis, se de luxo melhor, estendia a capa e proclamava: _ “Depositem dinheiro porque os meus rapazes precisam de sustento, de educação e futuro desde o presente.” E os hóspedes depositavam quantias. Não chegando, exigia mais - pagando alojamento caro, uma carcaça por rapaz abrigado não seria diferença que aliviasse por aí além os bolsos dos hóspedes. Foi Igreja até 1956. Arrebatou-o acidente de viação em S. Martinho do Campo, concelho de Valongo. A obra, essa, expandiu-se.
No Porto, plantada no jardim do coração urbano sito na Praça da República, estátua em bronze de Henrique Moreira feita em 1959, inaugurada em 1961. Lembra Homem e ação. Memória bondosa. Sempre com flores na base. Devoção das prostitutas que negoceiam momentos do corpo e da noite. Como o Quim Mau, famintas do que lhes falta.
Nota – “Hoje, as cinco Casas do Gaiato (mais duas em Angola e uma em Maputo), com onze padres, continuam a ter preocupações distintas dos asilos da época em que foram criadas. E continuam todas com o portão de entrada sempre aberto. Um portão por onde já entraram mais de 12 mil gaiatos (as saídas foram menos de dez por cento) e que atualmente é a porta de casa para 600 crianças e jovens.”
CAFÉ DA MANHÃ
Samuel Bak
Amar o Porto não é para qualquer um. Requer berço ou prolongado viver. Pressentir o aroma das bouças meada a distância de Aveiro para cima. Conhecer do Porto os verdes e azafamados arrabaldes rurais. Ter aprendido a gostar da exaltada frialdade marítima, do cheiro a maresia e da morrinha na face. Guardar o sabor das rabanadas degustadas em pleno estio na pensão anónima para as bandas de São Bento. Ler no granito a luz que ao céu parece fugir. Em cada pedaço de mica e feldspato ouvir o orgulhoso testemunho de por ali ter dealbado a nação que da cidade contêm o nome. Pressentir a luxúria no donaire das mulheres que nas calçadas tecem enredos com o pisar dos tacões. Saber ao lado a Lello, o Majestic e a Foz. Cidade com vinho a que emprestou o nome e pelo mundo afaga palatos.
Olhando de baixo para cima, que é como quem diz da “Grande Alface” para a Invicta, é estranhado o labor, a austeridade parda e o falar. Envaidecidos pela ausência de sotaque, garantem ser falado em Lisboa o português comum, enquanto no “Grande Rústico” – assim os «alfacistas»* veem o Porto – são trocadas letras entremeadas com palavrões. Sei de um lisboeta que pela profissão foi “desterrado” para o lugar onde li começar o Sul. Testemunhou: “Nunca me habituei ao falar à moda do Porto. Não padeço de snobeira, apenas em Lisboa não se fala assim. Enquanto andei lá em cima, todos os natais saiamos de carro, eu e o meu chefe de vendas, para presentear com cifrões os polícias-sinaleiros. Como ele falava com os polícias!... Indescritível. Em Lisboa, ia preso no início da primeira frase - Ó meu cab... toma lá uma prenda aqui do doutor; compra um casaco de peles à tua mulher pra ela não ter que sair à noite! O polícia respondia: «Oh seu Moreira, obrigado, muito obrigado e deixe lá que eu não tiro o olho daquela pu....!»”
Um lisboeta jamais entenderá a força do peculiar dizer: "vê se micas por aí o picheleiro e manda-o à loja das miudezas antes que desatine com este moinas que me perdeu a chave do aloquete!"
Havendo a precisada campanha eleitoral agora, importa a tendência do voto das peixeiras dos mercados do Bolhão e de Matosinhos. Sabendo-as capazes de rachar um cavaco ali mesmo, os políticos engomados e «branquelas» saídos dos gabinetes assépticos de onde olham o país, “vêem-se à brocha**” com elas. Temem o corpo-a-corpo e o bate-boca com mulheres aguerridas que o dia «alevanta» pela quatro da manhã. Tanto lhes podem estalar o esqueleto no aperto dos abraços, como atirar-lhes ao fato Boss o chicharro ensanguentado da véspera.
Os candidatos da «estranja» sabem lá o que é a dureza dumas eleições à portuguesa!... O Obama dividiria reações por ter interrompido a primeira campanha à presidência para visitar a avó doente no Havai. A mais provável seria: “Ai que o meu rico (...)
Nota: há minutos, texto publicado aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Anne Bascove
Recebi, muito agradeço, texto anotado: “_ É breve, simples e bem escrito, deixando o assunto descrito, comentado e criticado.” Concordo; daí a publicação.
“Sexta-Feira passada fui a Viana do Castelo e utilizei a A28 do Porto a Viana. Pelo caminho atravessei uns quantos pontos anunciados como portagem electrónica/electronic toll e umas luzes laranja intermitentes anunciavam que eu estava a ser devidamente registado como utilizador pagador. Sem saber bem como aquilo funcionava, continuei o meu caminho, accionando as tais luzes à medida que prosseguia a viagem.
À chegada à cidade perguntei a um amigo com quem almocei como é que aquilo funcionava, qual seria o procedimento, se a via verde era o suficiente, se era necessário fazer um pagamento diferenciado, confessei a minha ignorância. O meu amigo perguntou-me se eu me estava a referir aos «caganissos»... à minha pergunta «cagaquê»? Ele repetiu: «Caganissos, aquelas luzes que piscam à nossa passagem». Acontece que nesta parte do diálogo entrou uma terceira personagem e a conversa ficou por ali. Uns minutos mais tarde e porque se proporcionou, voltei à carga e tentei perceber o funcionamento das tais portagens electrónicas. A personagem recém-chegada perguntou: «Estão a falar dos caganissos?» Aí não resisti e perguntei que diabo de nome era aquele. Ao que ambos me responderam, com a maior naturalidade que «são os caganissos, ou seja, caga nisso, não te chateies que ninguém liga e eles estão entupidos com milhares de cobranças a enviar para os endereços dos donos das viaturas pelo que o melhor era mesmo cagar naquilo».
Percebi duas coisas. A facilidade com que pomos o nosso reconhecido humor ao serviço do nosso reconhecido défice de cidadania e a competência dos nossos responsáveis em adoptarem caminhos e procedimentos conducentes a essa mesma falta de cidadania. Sistemas complexos, confusos, luzinhas que piscam, falta de informação conveniente, pagamento a posteriore em pay shop, maquinetas que podem ser compradas nos correios, carregamentos com quantias mínimas quase sempre superiores à despesa da viagem de um dia e consequente notificação para a residência na falta de pagamento ao quinto dia após a viagem. Percebi ainda, ou tentei perceber, como é que um galego que lhe apetece ir ao Porto via Viana vai a um pay shop pagar uma dívida de cerca de €9, aos correios comprar uma maquineta ou como é que ele é notificado na falta de pagamento ao quinto dia.
Percebi, assim, com propriedade, a razão dos «caganissos» se chamarem «caganissos». Porque realmente parece que toda a gente se caga naquilo.”
in
http://copiaperfeita.blogs.sapo.pt/1673310.html
CAFÉ DA MANHÃ
Júlio Resende
Homenagear o pinto Júlio Resende anteontem falecido e, em simultâneo, Eugénio de Andrade é o meio escolhido para hoje celebrar oito anos de SPNI. Desde o início, duas vertentes caracterizam este espaço: escrita e pintura. Não planeando torcer o caminho, agradeço a todos os leitores e comentadores o favor de passarem por aqui e dalguns haver registos.
A propósito do mural cerâmico Ribeira Negra de Júlio Resende escreveu Eugénio de Andrade:
_ “Agora vinde cá, que vos quero dizer uma coisa. Como sabem, o grande cronista desta terra foi Camilo Castelo Branco, esse diabo, que não é tão feio como o pintam. Mas depois de Camilo vieram outros: o Ramalho, que era um homem de respeito, o Raul Brandão, que tinha um olho muito fino para os pescadores da Foz e para aquele mar, e já nos nossos dias, a Agustina, que fala do Porto ora com azeda melancolia ora com incomparável sedução. Mas a cidade tem outro cronista admirável, em que se não repara tanto por não se servir de palavras. É de Júlio Resende que estamos a falar. Agustina e Resende são em rigor contemporâneos, mas o olhar inquisitoriamente poético de ambos contempla realidades muito diferentes. O mundo que despertou o interesse da romancista é o da burguesia decadente, o da aristocracia rural, com algumas incursões às esferas da finança e da política; ou seja, um mundo pelo qual a pintura de Resende tem um soberano desprezo.
A gente a que o pintor sempre procurou dar corpo e alma, e que lhe sai ao caminho mal pega no lápis e no pincel, é aquela a que Fernão Lopes chamou arraia-miúda. Isto, que nunca passou despercebido àqueles que seguiram empenhados a sua obra, tornou-se pura evidência a todos quantos tinham olhos na cara a partir de Ribeira Negra, o magnificente historial da miséria e da grandeza da população ribeirinha do Porto, exposto pela primeira vez em 1984, no Mercado Ferreira Borges.
Há uma brutalidade nesta pintura, digamo-lo sem qualquer hesitação; brutalidade que consiste em obrigar-nos sem trégua a pensar que o homem é o mais mortal dos animais, que o seu corpo não cessa de ser corroído pela lepra do tempo, que o esplendor da sua juventude se converte com facilidade na mais grotesca paródia de si próprio, que tudo nele está inexoravelmente votado à morte. É uma crueldade, é certo, mas a compensá-la há também em Resende uma infinita piedade por estas criaturas cobertas de farrapos, quase sempre mulheres envelhecidas muito antes de serem velhas, porque tudo lhes faltou excepto o mais amargo da vida, e a quem também coube em sorte, apesar de tudo, semear a terra da alegria.”
Em A Cidade de Garrett, Fundação Eugénio de Andrade, 1993
CAFÉ DA MANHÃ
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